Sistema de Informação sobre Mortalidade: diferenças entre revisões

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SIM - sistema de informação sobre mortalidade .  (página em edição)  
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Dentre os diversos sistemas de informações disponíveis no Sistema Único de Saúde [[SUS]] brasileiro, encontra-se o Sistema de Informação sobre a Mortalidade(SIM). O SIM é um banco de dados criado a partir de registro de atestados de óbito no Brasil. Os atestados de óbito nesse país devem ser preenchidos por médicos e, nos casos de morte por causa não natural, por peritos legistas, após necropsia.
Dentre os diversos sistemas de informações disponíveis no Sistema Único de Saúde [[SUS]] brasileiro, encontra-se o Sistema de Informação sobre a Mortalidade(SIM). O SIM é um banco de dados criado desde 1975, a partir de registro de atestados de óbito no Brasil. Desde então vem passando por atualizações e em 2003, o órgão gestor do SIM passou a ser a Secretaria de Vigilância em Saúde [[SVS]], do Ministério da Saúde,a quem cabe a responsabilidade pela determinação do fluxo de informações, definição das variáveis a serem incluídas e formatação.  


O SIM pode ser acessado a partir da página online do [[DATASUS]]. Para se ter acesso ao sistema deve-se efetuar um login criado a partir do [[CPF]] ou passaporte que é restrito a pessoas previamente cadastradas pelas secretarias de saúde. Os níveis de acesso podem ser definidos no momento cadastramento do usuário.  
O SIM foi criado para a obtenção regular de dados sobre mortalidade no país. A partir dele é possível a captação desses dados  contribuindo para gestão na saúde pública com a criação de indicadores, produção de estatística em mortalidade, análises epidemiológicas e sociodemográficas. Com base nessas informações é possível realizar análises de situação, planejamento e avaliação das ações e programas de saúde.


O Sistema de Informações sobre Mortalidade  foi criado para a obtenção regular de dados sobre mortalidade no país. A partir dele é possível a captação desses dados  contribuindo para gestão na saúde pública com a criação de indicadores, produção de estatística em mortalidade, análises epidemiológicas e sociodemográficas. Com base nessas informações é possível realizar análises de situação, planejamento e avaliação das ações e programas de saúde.
O SIM pode ser acessado a partir da página online do [[DATASUS]]. Para se ter acesso à edição do sistema deve-se efetuar um login criado a partir do [[CPF]] ou passaporte que é restrito a pessoas previamente cadastradas pelas secretarias de saúde. Os níveis de acesso podem ser definidos no momento cadastramento do usuário. A tela do menu principal dá acesso a todos os tópicos do sistema: tabelas, declaração de Óbito, relatórios, controle de distribuição de Declarações de óbito [[DO]], duplicidade e atualização de dados.É possível fazer a transmissão de dados automatizada utilizando a ferramenta sisnet gerando a tramitação dos dados de forma ágil e segura entre os níveis municipal > estadual > federal, bem como fazer o backup on-line dos níveis de instalação (Municipal, Regional, e Estadual.Para ter acesso às informações geradas por esse banco de dados, deve-se acessar o seguinte link: tabnet.datasus.gov.br. Ao entrar nessa homepage deve-se então definir qual a classificação de mortalidade desejada e a área de abrangência geográfica através das opções disponíveis. No passo seguinte é possível definir novas variáveis de busca como por exemplo o período (ano) desejado.  
A tela do menu principal dá acesso a todos os tópicos do sistema: tabelas, declaração de Óbito, relatórios, controle de distribuição de DOs ( Declarações de óbito), duplicidade e atualização de dados.


É possível fazer a transmissão de dados automatizada utilizando a ferramenta sisnet gerando a tramitação dos dados de forma ágil e segura entre os níveis municipal > estadual > federal, bem como fazer o backup on-line dos níveis de instalação (Municipal, Regional, e Estadual.)
História da criação do SIM
 
O SIM foi criado pelo Ministério da Saúde em 1975 foi informatizado somente a partir de 1979. Está intimamente ligado à implantação do Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde para a Classificação Internacional de Doenças em Português, com sede na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP). Esse centro foi desenvolvido para apoiar estudos de mortalidade, para a edições da Classificação Internacional de Doenças [[CID]].
 
A partir do desenvolvimento do estudo intitulado Investigação Interamericana de Mortalidade na Infância, em conjunto com um grupo de que envolveu vários países das Américas, descobriu-se o grande sub-registro de óbitos e a ausência de uniformidade da fonte de dados de mortalidade. A partir desse resultado sentiu-se a necessidade da criação de um sistema que integrasse e padronizasse as informações sobre mortalidade em âmbito nacional, e foi desenvolvido o SIM. 
 
Duas tarefas se colocavam como prioritárias à implantação do SIM:  a primeira era a construção de um modelo único de atestado de óbito para todo o país, e a segunda melhorar a sub-notificação dos óbitos.  As principais dificuldades  encontradas no preenchimento dos atestados forma a baixa qualificação técnica, fluxos inexistentes ou pouco institucionalizados, existência de cemitérios clandestinos, entre outros, que demandaram estratégias diferentes de acordo com cada  localidade.

Revisão das 20h43min de 9 de novembro de 2015

SIM - sistema de informação sobre mortalidade . (página em edição)

Dentre os diversos sistemas de informações disponíveis no Sistema Único de Saúde SUS brasileiro, encontra-se o Sistema de Informação sobre a Mortalidade(SIM). O SIM é um banco de dados criado desde 1975, a partir de registro de atestados de óbito no Brasil. Desde então vem passando por atualizações e em 2003, o órgão gestor do SIM passou a ser a Secretaria de Vigilância em Saúde SVS, do Ministério da Saúde,a quem cabe a responsabilidade pela determinação do fluxo de informações, definição das variáveis a serem incluídas e formatação.

O SIM foi criado para a obtenção regular de dados sobre mortalidade no país. A partir dele é possível a captação desses dados contribuindo para gestão na saúde pública com a criação de indicadores, produção de estatística em mortalidade, análises epidemiológicas e sociodemográficas. Com base nessas informações é possível realizar análises de situação, planejamento e avaliação das ações e programas de saúde.

O SIM pode ser acessado a partir da página online do DATASUS. Para se ter acesso à edição do sistema deve-se efetuar um login criado a partir do CPF ou passaporte que é restrito a pessoas previamente cadastradas pelas secretarias de saúde. Os níveis de acesso podem ser definidos no momento cadastramento do usuário. A tela do menu principal dá acesso a todos os tópicos do sistema: tabelas, declaração de Óbito, relatórios, controle de distribuição de Declarações de óbito DO, duplicidade e atualização de dados.É possível fazer a transmissão de dados automatizada utilizando a ferramenta sisnet gerando a tramitação dos dados de forma ágil e segura entre os níveis municipal > estadual > federal, bem como fazer o backup on-line dos níveis de instalação (Municipal, Regional, e Estadual.Para ter acesso às informações geradas por esse banco de dados, deve-se acessar o seguinte link: tabnet.datasus.gov.br. Ao entrar nessa homepage deve-se então definir qual a classificação de mortalidade desejada e a área de abrangência geográfica através das opções disponíveis. No passo seguinte é possível definir novas variáveis de busca como por exemplo o período (ano) desejado.

História da criação do SIM

O SIM foi criado pelo Ministério da Saúde em 1975 foi informatizado somente a partir de 1979. Está intimamente ligado à implantação do Centro Colaborador da Organização Mundial da Saúde para a Classificação Internacional de Doenças em Português, com sede na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP/USP). Esse centro foi desenvolvido para apoiar estudos de mortalidade, para a edições da Classificação Internacional de Doenças CID.

A partir do desenvolvimento do estudo intitulado Investigação Interamericana de Mortalidade na Infância, em conjunto com um grupo de que envolveu vários países das Américas, descobriu-se o grande sub-registro de óbitos e a ausência de uniformidade da fonte de dados de mortalidade. A partir desse resultado sentiu-se a necessidade da criação de um sistema que integrasse e padronizasse as informações sobre mortalidade em âmbito nacional, e foi desenvolvido o SIM.

Duas tarefas se colocavam como prioritárias à implantação do SIM: a primeira era a construção de um modelo único de atestado de óbito para todo o país, e a segunda melhorar a sub-notificação dos óbitos. As principais dificuldades encontradas no preenchimento dos atestados forma a baixa qualificação técnica, fluxos inexistentes ou pouco institucionalizados, existência de cemitérios clandestinos, entre outros, que demandaram estratégias diferentes de acordo com cada localidade.