Monitorização de Sinais Vitais: diferenças entre revisões
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As regras de monitorização e alarme serão gerenciadas neste módulo. | As regras de monitorização e alarme serão gerenciadas neste módulo. | ||
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Revisão das 21h06min de 22 de novembro de 2015
Definição: Monitorização de Sinais Vitais
O monitoramento de sinais vitais é um conjunto de ações que tem o objetivo de monitorar a condição clínica do cliente. Os sinais vitais são medidas que revelam a eficácia das funções corporais: circulatória, respiratória, renal, endócrina, dentre outras; que são reguladas por órgãos vitais e revelam o estado de funcionamento deles. A variação de seus valores pode indicar problemas relacionados com insuficiência ou excesso de consumo de oxigênio, depleção sanguínea, desequilíbrio eletrolítico, invasão bacteriana, etc. Durante a internação de um paciente, o controle dos sinais vitais é básico para monitorar o seu estado de saúde e servem de indicadores para os profissionais de saúde.
Histórico
Já foram realizados alguns estudos com monitorização contínua de pacientes à distância por dispositivos ainda em teste, mas que trouxeram resultados relevantes para o tratamento, como por exemplo, no caso da esclerose múltipla. Vários parâmetros fisiológicos e de movimento foram avaliados por aparelhos que não mudaram a rotina dos pacientes, mesmo que portados por mais de 48h (YU, BILBERG, STENAGER, 2010).
Monitoramento à distância em tempo real também tem sido realizado em pacientes cardiopatas; aparelhos não invasivos em teste enviam mensagem via SMS dos sinais vitais dos pacientes, neste caso a frequência cardíaca, e os dados ficam disponibilizados numa pagina da WEB para a equipe médica assistente, que em posse de login e senha podem acessar os dados e analisá-los (HOFFMANN, SIECZKA, 2009).
Pacientes internados em unidades de tratamento intensivos também já foram monitorados à distância, por aparelhos eletrônicos integrados e não invasivos, para verificar a questão da instabilidade cardiorrespiratória. O aparelho foi utilizado em 326 pacientes e registrou os seguintes sinais vitais: frequência cardíaca, frequência respiratória, pressão arterial e saturação de oxigênio. Através dessa monitorização integrada contínua concluiu-se que é possível detectar precocemente a instabilidade cardiorrespiratória em pacientes internados em unidades de tratamento intensivo (HRAVNAK, et. al., 2008).
Monitoramento Remoto de Pacientes
O monitoramento remoto de pacientes é realizado através da utilização de tecnologias que transmitem e processam os sinais vitais a distancia, com bons resultados para diversos tratamentos e potencial impacto positivo em desfechos clínicos apresentados pelos pacientes. O monitoramento à distância de pacientes permite a detecção precoce de alterações nas condições de saúde dos pacientes e viabiliza a intervenção mais precoce da terapia.
Modelo do ambiente de monitoramento
O modelo do ambiente de monitoramento (Figura 1) é composto pelos seguintes módulos:
# Monitoramento
No módulo de monitoramento, o equipamento de monitorização de dados vitais à distância envia os dados coletados para uma base wireless,
que envia estes dados para o módulo de armazenamento e processamento. A base wireless terá capacidade de armazenar pequenos volumes de dados
e disparar alertas quando houver perda de comunicação entre os diversos agentes.
# Armazenamento e Processamento
Módulo responsável pelo armazenamento e processamento das informações coletadas pelo equipamento de monitorização de dados vitais à distância.
As regras de monitorização e alarme serão gerenciadas neste módulo.
# Apresentação
No módulo de apresentação, as informações processadas serão exibidas em dispositivo de visualização (Computados, notebook, tablets, smartphone, etc.)
Figura 1 - Modelo do ambiente de monitoramento
Referências Bibliográficas
. HOFFMANN, Fabio Gustavo; SIECZKA, JR. Edson Luiz. Monitoramento Remoto e em Tempo Real de Sinais Vitais. Monografia (Graduação). Universidade Positivo Núcleo De Ciências Exatas E Tecnológicas Curso De Engenharia Da Computação. Curitiba, 2009.
. HRAVNAK, Marilyn; EDWARDS, Leslie; CLONTZ, Amy; VALENTA, Cynthia; DEVITA,Michael A.;PINSKY, Michael R.. Defining the Incidence of Cardiorespiratory Instability in Patients in Step-down Units Using an Electronic Integrated Monitoring System. Arch Intern Med. 2008 June 23; 168(12): 1300–1308.
. YU, Fei; BILBERG, Arne; STENAGER, Egon. Wireless Medical Sensor Measurements of Fatigue in Patients with Multiple Sclerosis. 32nd Annual International Conference of the IEEE EMBS, Buenos Aires, Argentina, August 31, September 4, 2010.