International Classification of Diseases: diferenças entre revisões

Fonte: aprendis
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[[Categoria:Normas]]
[[Categoria:Norma para classificação de doenças]]

Edição atual desde as 22h29min de 24 de janeiro de 2016

International Classification of Diseases
Designação International Classification of Diseases
Sigla
Ano de Criação
Entidade Criadora
Entidade Gestora Organização Mundial de Saúde
Versão Atual 10ª Edição
Área(s) de Aplicação Classificação de doenças

Descrição

Esta classificação é usada tipicamente para codificação de morbidades e mortalidade em diversos países no mundo.

A ICD-10 vem sendo utilizada desde 1999 nos EUA para anotação e codificação da mortalidade nos atestados de óbito. A ICD-9, utilizada desde 1979, também nos EUA, foi substituída pela ICD-10, porém muitas das suas características e sua estrutura foram mantidas no ICD9-CM (Coonan 2004).

O principal objetivo da ICD é possibilitar a capacidade de comparação internacional entre dados para estudos estatísticos de mortalidade, uma vez que permite a anotação das causas de morte de maneira padronizada, atribuindo um código para a condição responsável pela morte, de acordo com regras definidas na codificação para a seleção desta causa (CDC 2009).

A ICD-10 difere da ICD-9 principalmente em relação à sua organização interna e formato dos códigos, sendo que o conteúdo se mantém praticamente o mesmo, salvo por algumas atualizações ou correções. A ICD-10 possui codificação alfanumérica enquanto a revisão 9 possui apenas dígitos para formar os seus códigos. Além disso, a ICD-10 está dividida em três volumes, enquanto que a 9 em apenas dois, sendo que a revisão 10 possui, aproximadamente, duas vezes mais categorias que a revisão 9. Alguns capítulos na ICD-10 foram rearranjados e alguns agrupamentos foram revistos e pequenas alterações nas regras de codificação foram feitas (CDC 2011).

A décima primeira revisão (ICD-11) está, atualmente, em desenvolvimento com previsão de lançamento em 2017. Esta revisão está aberta ao público para adequações ao utilizador final e contará com ferramentas para fácil integração com sistemas de informação em saúde e prontuários eletrónicos do paciente.