International Classification of Diseases, Clinical Modifications: diferenças entre revisões
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Edição atual desde as 22h29min de 24 de janeiro de 2016
International Classification of Diseases, Clinical Modifications | |
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Designação | International Classification of Diseases, Clinical Modifications |
Sigla | |
Ano de Criação | |
Entidade Criadora | |
Entidade Gestora | National Center for Health Statistics, Centers for Medicare and Medicaid Services |
Versão Atual | 10ª Edição |
Área(s) de Aplicação | Classificação e Codificação de Diagnósticos |
Descrição
É uma modificação específica da ICD feita pelos EUA e mantida pela National Center for Health Statistics (NCHS) e pelo Centers for Medicare and Medicaid Services (CMS). Nesta modificação foram adicionados dois dígitos extras, criando uma codificação de 5 dígitos, com o propósito de classificar e codificar diagnósticos relacionados à hospitalização, principalmente utilizada para processos de pagamento e reembolso (Coonan 2004).
A ICD-CM consiste em três volumes, um contendo uma lista tabular com os códigos das doenças (Volume 1), um índice alfabético (Volume 2) para as entradas das doenças no Volume 1 e um sistema de classificação de procedimentos cirúrgicos, terapêuticos e de diagnósticos (Volume 3), sendo este volume composto por um índice alfanumérico e uma lista tabular dos códigos (CDC 2013a).
Esta terminologia é atualizada anualmente por um comité formado pelo NCHS e pelo CMS, que disponibilizam um documento contendo as modificações realizadas na codificação, outro documento com o mapeamento entre as versões anuais da ICD-CM e mais um com as recomendações para a codificação correta (CDC 2013b; ICD9-CM 2009; Association 2011).
A ICD10-CM refere-se às modificações clínicas da ICD-10, representando um substituto da ICD9-CM Volumes 1 e 2. O Volume 3 da ICD9-CM será substituído pelo ICD-10-CPS (Coding Procedure System). Assim como o ICD9-CM o ICD10-CM também possui atualização anual e os documentos referentes a estas atualizações (CDC 2013c). As principais modificações realizadas nesta nova revisão foram:
- adição de informações relevantes aos cuidados ambulatoriais,
- expansão dos códigos de ferimentos,
- criação de combinações de códigos de sintomas e diagnósticos, com o objetivo de reduzir a quantidade de códigos necessários para descrever uma condição completa,
+ adição de um sexto e sétimo caracteres,
- incorporação do quarto e quinto dígitos, comuns em subclassificações,
- possibilidade de classificação levando-se em consideração a lateralidade, e por fim
- o aumento da especificidade na atribuição dos códigos.