Digital Imaging and Communications in Medicine: diferenças entre revisões
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Revisão das 21h16min de 15 de fevereiro de 2016
Digital Imaging and Communications in Medicine | |
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Designação | Digital Imaging and Communications in Medicine |
Sigla | DICOM |
Ano de Criação | 1985 |
Entidade Criadora | American College of Radiology (ACR), National Electrical Manufacturers Association (NEMA) |
Entidade Gestora | Medical Imaging & Technology Alliance |
Versão Atual | 3.0 |
Área(s) de Aplicação | Imagem Médica |
Descrição
Digital Imaging and Communications in Medicine, DICOM, é a norma internacional usada para a comunicação, gestão da imagem médica e informação relacionada.
Com a introdução da tomografia computorizada surgiu a necessidade de criação de uma norma para a transferência de imagens e de informações associadas entre dispositivos fabricados por vários fornecedores, deste modo, a American College of Radiology (ACR) em conjunto com a National Electric Manufacturers Association (NEMA) desenvolveram a norma DICOM. É um padrão em constante evolução e é mantido de acordo com os procedimentos das Normas do Comitê DICOM [1].
A primeira versão desta norma foi criada em 1985 e tem como objetivo promover um formato de comunicação de imagem digital genérico, facilitar o desenvolvimento e expansão do PACS, permitir a criação de base de dados de diagnóstico para acesso remoto e facilitar a integração de equipamentos [1].
Esta norma assegura a interoperabilidade dos sistemas utilizados para produzir, armazenar, visualizar, processar, enviar, recuperar, questionar e imprimir imagens médicas [2,3]. Permite a troca de imagens médicas e informações adicionais associadas entre equipamentos de diagnósticos gerados de imagens, computadores, hospitais, entre outros. Esta troca é estabelecida mesmo que os equipamentos não sejam compatíveis, ou seja, garante a integração e padronização da formatação das imagens entre sistemas distintos [2,4].
A norma DICOM não específica: os detalhes da implementação, o conjunto de capacidades e funcionalidades esperadas de um sistema constituído por dispositivos que obedecem ao standard, nem ao procedimento de teste ou de validação para verificar a conformidade com o standard [1].
Este standard tem como utilizadores os profissionais de saúde que trabalham diretamente com imagens diagnósticas, como por exemplo, radiografias, tomografias, ultrassonografias, ressonâncias magnéticas, mamografia [2]. As soluções de Sistemas de Comunicação e Arquivo de Imagens (PACS) utilizam a norma DICOM para guardar e transmitir as imagens para outras aplicações [4].
Referências
- PS3.1 DICOM PS3.1 2015b - Introduction and Overview. (2015). NEMA. Acedido em 20 de Maio de 2015, disponível em: http://medical.nema.org/medical/dicom/current/output/pdf/part01.pdf
- RSE – Registo de Saúde Electrónico. (2009). Documento de Estado da Arte. Acedido em 12 de Maio de 2015, disponível em: http://ser.cies.iscte.pt/index_ficheiros/ACSS2009.pdf
- Ribeiro, L. (2010). Interoperabilidade nos Sistemas de Informação em Saúde – das convicções à realidade. Mestrado de Informática Médica. Faculdade de Ciências | Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Acedido em 18 de Maio de 2015, disponível em: http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/55373/2/Tese%20Lucas%20Ribeiro.pdf
- Interoperabilidade na Saúde- Onde Estamos? (2013). Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação. Escola Nacional de Saúde Pública. Acedido em 9 de Maio de 2015, disponível em: http://www.apdsi.pt/uploads/news/id719/Estudo_APDSI_Interoperabilidade_Sa%C3%BAde_completo.pdf