Grupo de Diagnóstico Homogéneo: diferenças entre revisões

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Os '''Grupos de Diagnósticos Homogéneos''' permitem a classificação de doentes internados em hospitais de agudos, agrupando-os de acordo com o consumo de recursos. Para que possam pertencer ao mesmo grupo, os doentes devem ter consumos clinicamente coerentes e similares. Isto permite, também, definir operacionalmente os produtos de um hospital, isto é, o conjunto de bens e serviços prestados a cada doente em função das suas necessidades e da sua patologia.
 
 
Cada GDH é classificado com um peso relativo - coeficiente de ponderação que reflete o custo esperado no tratamento de um doente típico desse GDH, expresso em termos relativos face ao custo médio de um doente típico a nível nacional.
 
 
Para fazer o agrupamento são levados em consideração o diagnóstico principal (aquele que se revela ser o responsável pela admissão do doente no hospital), os diagnósticos secundários (todos os restantes diagnósticos associados à condição clínica do doente que podem gerar complicações ou cormobilidades), os procedimentos realizados, a idade e o sexo do doente, o destino após alta (''transferido'', ''saído contra parecer médico'', ''falecido'') e, no caso de o doente ser um recém-nascido, o peso à nascença.
 
 
Os GDH constituem o primeiro sistema de classificação de doentes que permite a medição e definição do tipo de doentes de um hospital, o chamado ''casemix'', a gestão clínica e hospitalar e que funciona como base do financiamento hospitalar.
 
 
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Edição atual desde as 10h11min de 29 de abril de 2016

Grupo de Diagnóstico Homogéneo
Sigla GDH
Aplicações Classificação de doentes, Classificação operacional de recursos hospitalares, Gestão clínica, Gestão hospitalar, Financiamento
Conceitos relacionados Decisão, Padrão, Saúde, Sistema de Saúde

Os Grupos de Diagnósticos Homogéneos permitem a classificação de doentes internados em hospitais de agudos, agrupando-os de acordo com o consumo de recursos. Para que possam pertencer ao mesmo grupo, os doentes devem ter consumos clinicamente coerentes e similares. Isto permite, também, definir operacionalmente os produtos de um hospital, isto é, o conjunto de bens e serviços prestados a cada doente em função das suas necessidades e da sua patologia.


Cada GDH é classificado com um peso relativo - coeficiente de ponderação que reflete o custo esperado no tratamento de um doente típico desse GDH, expresso em termos relativos face ao custo médio de um doente típico a nível nacional.


Para fazer o agrupamento são levados em consideração o diagnóstico principal (aquele que se revela ser o responsável pela admissão do doente no hospital), os diagnósticos secundários (todos os restantes diagnósticos associados à condição clínica do doente que podem gerar complicações ou cormobilidades), os procedimentos realizados, a idade e o sexo do doente, o destino após alta (transferido, saído contra parecer médico, falecido) e, no caso de o doente ser um recém-nascido, o peso à nascença.


Os GDH constituem o primeiro sistema de classificação de doentes que permite a medição e definição do tipo de doentes de um hospital, o chamado casemix, a gestão clínica e hospitalar e que funciona como base do financiamento hospitalar.


Retirado do site da ACSS