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'''Icterícia própria do pré-termo'''===
==='''Icterícia própria do pré-termo'''===




===''Icterícias hemolíticas''===
==='''Icterícias hemolíticas'''===


==='''Kernicterus'''===
==='''Kernicterus'''===

Revisão das 19h25min de 9 de outubro de 2016

ICTERÍCIA NEONATAL

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A icterícia neonatal é a percepção clínica da hiperbilirrubinemia quando o nível sérico da bilirrubina ultrapassa 5 a 7 mg%.

Icterícia Fisiológica

Icterícia própria do pré-termo

Icterícias hemolíticas

Kernicterus

A bilirrubina é uma substância tóxica para o sistema nervoso. A hiperbilirrubinemia pode levar a sérios disfunções neurológicas, que pode ir de uma encefalopatia transitória até a instalação do Kernicterus, caracterizado por necrose dos núcleos do tronco encefálico, que se manifesta clinicamente por alterções sensoriais e do tônus muscular, como hipo ou pertonia, sucção débil, alterações isuais e da audição, chororo de toanlidad ealterada e movimentos atetóticos.

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O método padrão para determiinar a hiperbilirrunimeia nos recém-nascidos continua a ser a a medida da bilirruina sérica. contnturod, este é um e´todo inasivo, doloroso e dispensioso

Por muito tempo, e ainda hoje, a confirmação da icterícia neonatal é realizada nas Unidades Neonatais por meio da coleta de sangue, e este, encaminhado ao laboratório para análise, o que necessita de uma amostra e tempo razoável para que fique pronto e o tratamento iniciado, gerando riscos de infecção, associado a técnica utilizada e a lesão da pele neonatal que abre portas para entrada de bactérias, além da dor provocada pela manipulação e pelo procedimento, trazendo inúmeros malefícios ao desenvolvimento do recém-nascido. Uma das preocupações dos profissionais de saúde é a proteção a estes neonatos internados na unidade de terapia intensiva, seres frágeis e susceptíveis, que necessitam de uma assistência segura, livre de danos à saúde e eficaz.

BILIRRUBINÔMETRO

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Os dispositivos de bilirrubina transcutânea, ou bilirrubinômetros, estimam de maneira confiável os níveis de bilirrubina sérica, de forma não invasiva, sendo usado na prática clínica para reduzir a coleta de sangue.

O doseamento da bilirrubina transcutânea obvia a subjetividade da estimação visual da icterícia e pode ser usado como substituto do doseamento plasmático em mutias circunstâncias, com vários estudos publicados surgem que a bilirrubinometria transcutânea é um bom método de rastreio para detetar icterícia clinicamento significativa e reduzir os custos e a necessidade de colher sangue em recém-nascidos.

Estas características químicas de transmitância e absorbância já foram aplicadas no desenvolvimento de vários equipamentos para análise da concentração da bilirrubina. Um deles é o sistema desenvolvido por YAMANOUCHI em 1980 (CUNHA, 1996), neste fazia-se uso de uma lâmpada Xenon, dois feixes óticos e espelhos dicróicos para filtrar os espectros necessários. Este instrumento acabou sendo comercializado pelo Minolta Air-ShieldsFoi criando por XXX na XXX em 1980 com o objetivo de analisar os níveis de bilirrubina, serve para medir o nível de bilirrubina sem a necessidade de uma gota de sangue, garantindo a integralidade da pele e evitando a dor do neonato.

é um equipamento que emite um feixe de luza em direção à pele e capta novamente sua reflexão. A absorção da luz pela bilirrubina é avaliada após devidamente depurada a porção afetada pela quantidade de colágeno, melanina e hemoglobina.

O medidor da icterícia determina a amarelidão do tecido subcutâneo de uma criança medindo a diferença nas densidades ópticas da luz nas regiões de comprimento de onda azul (450nm) e verde (550nm). A sonda de medição possui dois caminhos ópticos. Esse método permite uma medição mais precisa da amarelidão no tecido subcutâneo de uma criança minimizando as influências do pigmento de melanina e da maturidade da pele. É indicado para o uso em pacientes neonatais nascidos de uma gestação de mais de 35 semanas e que não passaram por transfusão nem tratamento fototerápico.

Fototerapia-1.jpg

Funcionamento

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icterômetros eletrônicos, que medem o grau de icterícia na pele do RN, com a desvantagem de não medir efetivamente o nível de bilirrubina circulante

Para se detectar os níveis de bilirrubina de uma pessoa de forma não invasiva faz-se uso do princípio de refletância ótica. Pesquisadores, como Hannemann (1978) e Yamanouch (1980), já estudaram este método que se baseia nas propriedades de absorção específica de cada substância (CUNHA, 1996). Quando a sonda de medição é pressionada contra o esterno ou a testa da criança, a lâmpada de xenônio integrada pisca. A luz da lâmpada de xenônio passa pela fibra de vidro e ilumina a pele. A luz se propaga e é absorvida na pele e no tecido subcutâneo repetidamente, até finalmente retornar ao lado do sensor da fibra de vidro. Da luz que retorna, a parte propagada das áreas superficiais do tecido subcutâneo passa pelo núcleo interno, ou caminho óptico curto, da fibra. A parte propagada das áreas profundas do tecido subcutâneo passa pelo núcleo externo, ou caminho óptico longo, e alcança seu fotodíodo correspondente Calculando a diferença nas densidades ópticas, as partes comuns à epiderme e à derme são deduzidas e, como resultado, a diferença nas densidades ópticas mostra uma correlação linear com a concentração de bilirrubina sérica total, ela é convertida na concentração de bilirrubina estimada e é indicada digitalmente.


Espectrofotometria

Quando uma amostra é estimulada pela aplicação de uma fonte de radiação eletromagnética externa, muitos processos são possíveis de ocorrer. Uma parte da radiação incidente pode ser absorvida e então tem-se a espectroscopia de absorção. Neste mede-se a quantidade de luz absorvida em função do comprimento de onda. Pode-se ter ainda, com a radiação refletida, a espectroscopia de fotoluminescência na qual a emissão de fótons é medida após a absorção (SKOOG, 2007). Cada espécie molecular é capaz de absorver suas próprias freqüências características da radiação eletromagnética. Esse processo transfere energia para a molécula e resulta em um decréscimo da intensidade da radiação eletromagnética incidente (VOGEL, 2002).

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No caso da icterícia neonatal utiliza-se a faixa de absorção específica da bilirrubina, que é de 460nm, e da hemoglobina, que é de 460nm e 550nm. A utilização da faixa da hemoglobina tem como objetivo eliminar a influência da mesma nas medições já que esta absorve também na faixa da bilirrubina (460nm) Como esta absorve igualmente em 460nm e 550nm, caso as suas absorbâncias sejam subtraídas nesse comprimento de onda, o valor resultante tende a zero. Por outro lado, em 460nm, tem-se um pico de absorção da bilirrubina que é de interesse no diagnóstico da icterícia. O software do dispositivo do medidor de icterícia utiliza um coeficiente de correlação para converter a diferença nas medições dos dois caminhos ópticos em uma concentração de bilirrubina estimada. A fórmula de cálculo utilizada inclui os coeficientes de correlação , responsáveis por determinar os testes pré clínicos.

REFERÊNCIAS

DRÄGER MEDICAL modelo JM-103. Instruções de utilizaçãon Medidor de Icterícia Dräger. A Dräger and Siemens Company.

GOULARTE, Camille Silveira. Analisador não invasivo de icterícia neonatal utilizando led laser. Universidade Positivo/Núcleo de Ciências exatas e tecnológicas. Curitiba. 2008.

LEITE, Maria das Graças da Cunha et al. Comparação entre a dosagem transcutânea e plasmática de bilirrubina. Jornal de Pediatria. Rio de Janeiro. 2007; 83(3):283-6.

NAGAR, Gaurav et al. Confiabilidade dos dispositivos de bilirrubina transcutânea (bilirrubinômetros) em recém-nascidos pré-termos: uma revisão sistemática.Pediatrics. 2013 (nov); 132:871-881.

OLIVEIRA, Sara Freitas et al. Bilirrubinómetro transcutâneo: experiência de uma unidade de cuidados perinatais. Acta Pediátrica Portuguesa. 2013:44(3):113-6.

SEGRE, Conceição A.M.; BASTOS, Fernando; RIELLI, Sílvia. Avaliação da hiperbilirrubinemia neonatal por meio de um analisador não invasivo. Grupo Editorial MOREIRA JR.

REGO, Maria Albertina Santiago; ANCHIETA, Lêni Márcia. Assistência Hospitalar ao Neonato. Secretaria de Estado de Saúde. Belo Horizonte, 2005. 294p.



Currículo

Paola 2.jpg

Enfermeira pós graduada em Enfermagem em Terapia Intensiva Neonatal e Pediátrica.

Enfermeira na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Sofia Fedman.

Aluna de pós graduação/Mestrado UFMG 2016 da Disciplina "Informática Médica".