Centro Hospitalar do Baixo Vouga: diferenças entre revisões
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=Introdução= | =Introdução= | ||
O Centro Hospitalar do Baixo Vouga, E.P.E. (CHBV) é o Hospital de referência para uma população próxima de 400 000 pessoas, oriundas dos concelhos da Região de Aveiro. Foi criado pelo Decreto de Lei 30/2011 de 2 de Março e figura a reorganização hospitalar e a concentração de serviços. | O Centro Hospitalar do Baixo Vouga, E.P.E. (CHBV) é o Hospital de referência para uma população próxima de 400 000 pessoas, oriundas dos concelhos da Região de Aveiro. Foi criado pelo Decreto de Lei 30/2011 de 2 de Março e figura a reorganização hospitalar e a concentração de serviços [2]. | ||
<br> A sua área de influência abrange nove concelhos do distrito de Aveiro e presta cuidados de saúde diferenciados, articulando-se com outros serviços de saúde e sociais bem como com a rede de cuidados de saúde primários e a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Apresenta várias vertentes: Internamento, Consulta Externa, Cirurgia de Ambulatório, Hospital de Dia, Meios (Complementares) de Diagnóstico e de Terapêutica, Serviço Domiciliário. | <br> A sua área de influência abrange nove concelhos do distrito de Aveiro e presta cuidados de saúde diferenciados, articulando-se com outros serviços de saúde e sociais bem como com a rede de cuidados de saúde primários e a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Apresenta várias vertentes: Internamento, Consulta Externa, Cirurgia de Ambulatório, Hospital de Dia, Meios (Complementares) de Diagnóstico e de Terapêutica, Serviço Domiciliário. | ||
<br> Esta prestação de cuidados de saúde associada às necessidades manifestadas pela população, leva a que se crie uma constante necessidade de adaptação e, consequentemente, a criação de desenvolvimentos tecnológicos que permitam facilitar a transmissão de informação. As tecnologias de informação têm vindo a afirmar progressivamente a sua importância no contexto médico, administrativo ou na prestação de cuidados. A necessidade de realizar registos completos e organizados, permitindo agregar todos os dados clínicos, levou à conveniência de adaptar novos meios de informação. | <br> Esta prestação de cuidados de saúde associada às necessidades manifestadas pela população, leva a que se crie uma constante necessidade de adaptação e, consequentemente, a criação de desenvolvimentos tecnológicos que permitam facilitar a transmissão de informação. As tecnologias de informação têm vindo a afirmar progressivamente a sua importância no contexto médico, administrativo ou na prestação de cuidados. A necessidade de realizar registos completos e organizados, permitindo agregar todos os dados clínicos, levou à conveniência de adaptar novos meios de informação. | ||
<br>Numa instituição pública de saúde, os meios de informação existentes têm de permitir uma fácil interação entre as várias repartições de modo a que a organização se encontre preparada para responder às exigências de adaptação. | <br>Numa instituição pública de saúde, os meios de informação existentes têm de permitir uma fácil interação entre as várias repartições de modo a que a organização se encontre preparada para responder às exigências de adaptação. | ||
<br> Segundo o relatório da Faculdade de Medicina da Universidade de Porto (2005), cada sistema pode estar orientado para ter os seguintes tipos de utilizadores: pessoal administrativo, profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde), gestores (diretores de serviço e administração clínica) e utentes. | <br> Segundo o relatório da Faculdade de Medicina da Universidade de Porto (2005), cada sistema pode estar orientado para ter os seguintes tipos de utilizadores: pessoal administrativo, profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde), gestores (diretores de serviço e administração clínica) e utentes [3]. | ||
<br> | <br> Os SI podem ter vários objetivos. No caso de ser um sistema com finais administrativos, o sistema tem como finalidade registar os dados demográficos dos doentes, bem como os dados de funcionamento da instituição, como por exemplo as datas de internamentos de doentes). Se apresentar um propósito financeiro, o sistema tem como função registar dados relativos aos custos ou receitas de serviços prestados, como despesas a apresentar aos subsistemas de saúde. Os SI relacionados com o stock fazem a gestão de stocks de uma instituição, como fármacos. Já os sistemas com objetivo clínico registam os dados de saúde e doença de utentes [4]. | ||
<br> Uma das vantagens da utilização de SI é a facilidade, velocidade e quantidade de informação relativa aos utentes que os funcionários podem obter, os sistemas de apoio à decisão e os servidores que permitem o acesso aos conhecimentos do “estado da arte” da técnica que apoiam a prática médica baseada na evidência | <br> Uma das vantagens da utilização de SI é a facilidade, velocidade e quantidade de informação relativa aos utentes que os funcionários podem obter, os sistemas de apoio à decisão e os servidores que permitem o acesso aos conhecimentos do “estado da arte” da técnica que apoiam a prática médica baseada na evidência [5]. | ||
<br> Assim, podemos concluir que | <br> Assim, podemos concluir que os SI existentes numa unidade de saúde devem permitir além de uma resposta às necessidades do quotidiano do hospital, o auxílio na prestação de cuidados de saúde e facilitar os registos efetuados. | ||
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# Portal online do Centro Hospitalar Baixo Vouga. Disponível em: http://www.chbv.min-saude.pt/#, acedido em abril de 2018. | # Portal online do Centro Hospitalar Baixo Vouga. Disponível em: http://www.chbv.min-saude.pt/#, acedido em abril de 2018. | ||
# Portugal, Ministério da Saúde, Decreto-Lei n.º20/2011 de 2 de março. Disponível em: http://www.sg.min-saude.pt/NR/rdonlyres/4C47465E-C2F2-46F3-98FB-CD3F726C53B0/0/0127401277.pdf. | |||
# Relatório da Faculdade de Medicina da Universidade de Porto. Disponível em http://im.med.up.pt/si_saude/si_saude. | |||
# Ammenwerth, E; Brender, J; Nykänen, P; Prokosch, H; Rigby, M & Talmon, J, 2004. Visions and strategies to improve evaluation of health information systems Reflections and lessons based on the HIS-EVAL workshop in Innsbruck. International Journal of Medical Informatics, 73(6), pp. 479-491. | |||
# Portal online do Centro Hospitalar Baixo Vouga, SNS. Disponível em: https://www.sns.gov.pt/entidades-de-saude/centro-hospitalar-do-baixo-vouga-epe/#, acedido em abril de 2018. | # Portal online do Centro Hospitalar Baixo Vouga, SNS. Disponível em: https://www.sns.gov.pt/entidades-de-saude/centro-hospitalar-do-baixo-vouga-epe/#, acedido em abril de 2018. | ||
=Bibliografia= | =Bibliografia= |
Edição atual desde as 17h51min de 28 de janeiro de 2022
Introdução
O Centro Hospitalar do Baixo Vouga, E.P.E. (CHBV) é o Hospital de referência para uma população próxima de 400 000 pessoas, oriundas dos concelhos da Região de Aveiro. Foi criado pelo Decreto de Lei 30/2011 de 2 de Março e figura a reorganização hospitalar e a concentração de serviços [2].
A sua área de influência abrange nove concelhos do distrito de Aveiro e presta cuidados de saúde diferenciados, articulando-se com outros serviços de saúde e sociais bem como com a rede de cuidados de saúde primários e a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados. Apresenta várias vertentes: Internamento, Consulta Externa, Cirurgia de Ambulatório, Hospital de Dia, Meios (Complementares) de Diagnóstico e de Terapêutica, Serviço Domiciliário.
Esta prestação de cuidados de saúde associada às necessidades manifestadas pela população, leva a que se crie uma constante necessidade de adaptação e, consequentemente, a criação de desenvolvimentos tecnológicos que permitam facilitar a transmissão de informação. As tecnologias de informação têm vindo a afirmar progressivamente a sua importância no contexto médico, administrativo ou na prestação de cuidados. A necessidade de realizar registos completos e organizados, permitindo agregar todos os dados clínicos, levou à conveniência de adaptar novos meios de informação.
Numa instituição pública de saúde, os meios de informação existentes têm de permitir uma fácil interação entre as várias repartições de modo a que a organização se encontre preparada para responder às exigências de adaptação.
Segundo o relatório da Faculdade de Medicina da Universidade de Porto (2005), cada sistema pode estar orientado para ter os seguintes tipos de utilizadores: pessoal administrativo, profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde), gestores (diretores de serviço e administração clínica) e utentes [3].
Os SI podem ter vários objetivos. No caso de ser um sistema com finais administrativos, o sistema tem como finalidade registar os dados demográficos dos doentes, bem como os dados de funcionamento da instituição, como por exemplo as datas de internamentos de doentes). Se apresentar um propósito financeiro, o sistema tem como função registar dados relativos aos custos ou receitas de serviços prestados, como despesas a apresentar aos subsistemas de saúde. Os SI relacionados com o stock fazem a gestão de stocks de uma instituição, como fármacos. Já os sistemas com objetivo clínico registam os dados de saúde e doença de utentes [4].
Uma das vantagens da utilização de SI é a facilidade, velocidade e quantidade de informação relativa aos utentes que os funcionários podem obter, os sistemas de apoio à decisão e os servidores que permitem o acesso aos conhecimentos do “estado da arte” da técnica que apoiam a prática médica baseada na evidência [5].
Assim, podemos concluir que os SI existentes numa unidade de saúde devem permitir além de uma resposta às necessidades do quotidiano do hospital, o auxílio na prestação de cuidados de saúde e facilitar os registos efetuados.
Unidades
- Hospital Infante D. Pedro – Aveiro
- Hospital Distrital de Águeda
- Hospital Visconde de Salreu – Estarreja
Organograma
Métodos
A realização deste trabalho tem como objetivo perceber e tentar reunir quais os diferentes sistemas de informação utilizados no CHBV e descrever as suas funções e principais características.
Muitos dos sistemas de informação utilizados são adquiridos pelo centro hospitalar através da celebração de contratos públicos. Os contratos celebrados têm de obedecer ao Código dos Contratos Públicos (CCP) aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29-01, que prevê a existência de uma plataforma que agrega a informação sobre contratação pública. Para dar cumprimento a esta obrigação foi criado o BASE, que permite a comunicação da informação sobre todos os contratos celebrados.
Foi realizada uma pesquisa em várias plataformas e base de dados que nos permitiu obter os resultados apresentados em baixo. Inicialmente o BASE foi utilizado Foi ainda obtida informação no site do Centro Hospitalar e ainda consulta do Relatório Anual sobre Acesso a Cuidados de Saúde 2016 do CHBV.
Resultados
Nome |
Entidade Criadora |
Entidade Gestora |
Custo |
Especialidade Médica |
Função |
Fonte |
---|---|---|---|---|---|---|
SONHO | INESC, SIS | SPMS | 000 | ADT | Sistema Integrado de Informação para a administração | 00 |
SCLINICO | SPMS | SPMS | 000 | Todas | Registo clínico eletrónico dos cuidados de saúde primários e secundários | 00 |
CTH | ACSS | SPMS | 000 | Todas | Pedidos de primeira consulta de especialidade | 00 |
SIGLIC | ACSS | SPMS | 000 | ADT | Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia | 00 |
Web-GDH | SPMS | SPMS | 000 | Todas | Codificação Grupos Diagnóstico Homogéneos | 00 |
SICA | SPMS | SPMS | 000 | ADT | Sistema Integrado de Gestão de Acesso | 00 |
SGES | ACSS | SPMS | 000 | ADT | Sistema de Gestão de entidades de saúde para fins administrativos | 00 |
RTS | 00 | 00 | 000 | 00 | 00 | 00 |
Appolo - Patologia Clínica | Confindentia | Confindentia | 000 | Todas | Sistema gestão laboratório | 00 |
SIIMA | Grupo First | Grupo First | 000 | ADT | Gestão de Serviços Clínicos | 00 |
Astraia | Astraia Software Gmbh | Astrimed, Lda | 6699,63 | ObstetríciaGinecologia | Aplicação de base de dados de obstetrícia e ginecologia | 00 |
HEPIC | 00 | 00 | 000 | 00 | Registos Clínicos Eletrónicos | 00 |
PICIS | Siemens S.A. | Siemens S.A. | 000 | 00 | Gestão de dados dos doentes no perioperatório | 00 |
FORUM-ZEISS | ZEISS | ZEISS | 000 | Oftalmologia | Gestão de dados de atendimento oftalmológico | 00 |
GHAF | STISAÚDE | STISAÚDE | 000 | Logística | Gestão Hospitalar de Armazém e Farmácia em concursos, compras, gestão de stocks, armazéns avançados, inventários e reports | 00 |
PrEL | STISAÚDE | STISAÚDE | 000 | AmbulatórioInternamentoOncologiaUrgência | Plataforma de Prescrição, Validação e Administração dos serviços onde atua | 00 |
IMPAX | AGFA | AGFA | 000 | PACS | Visualização avançada integrada, telerradiologia e reconhecimento de voz, com ferramentas de administração e monitoramento | 00 |
Dot Logic | PACS | Gere circuito de cardiologia | 00 |
Discussão
A realização deste artigo permitiu perceber quais os diferentes sistemas de informação que fazem parte do CHBV. De entre os inúmeros sistemas de informação, tentamos evidenciar os mais importantes e ainda os que são apenas utilizados no Centro Hospitalar Baixo Vouga.
A pesquisa foi efetuada recorrendo ao portal BASE, Dre, SPMS e ainda fontes de informação ligadas ao Centro Hospitalar, tais como relatório anual de atividades. Contudo, é de salientar a dificuldade na obtenção de informação, nomeadamente na pesquisa dos fornecedores de software, assim como nos detalhes da contratualização do serviço, uma vez que, nem todas as fontes encontradas disponibilizam a informação pretendida. Deparamo-nos ainda com a dificuldade de comunicação com o Centro Hospitalar que não demonstrou disponibilidade em esclarecer algumas das questões colocadas.
Como conclusão, nos dias de hoje através da fundamentação teórica realizada e da tabela de resultados apresentada, podemos concluir que na área da saúde existem inúmeros sistemas de informação de apoio, quer na prestação de cuidados, quer na logística de recursos humanos, aprovisionamento hospitalar e utentes. Todas as necessidades que existem têm de ser satisfeitas através de meios de informação que se demonstrem capazes de suportar as tarefas solicitadas e providenciar quer uma melhor gestão em saúde, quer uma melhor prestação de cuidados.
Bibliografia
- Portal online do Centro Hospitalar Baixo Vouga. Disponível em: http://www.chbv.min-saude.pt/#, acedido em abril de 2018.
- Portugal, Ministério da Saúde, Decreto-Lei n.º20/2011 de 2 de março. Disponível em: http://www.sg.min-saude.pt/NR/rdonlyres/4C47465E-C2F2-46F3-98FB-CD3F726C53B0/0/0127401277.pdf.
- Relatório da Faculdade de Medicina da Universidade de Porto. Disponível em http://im.med.up.pt/si_saude/si_saude.
- Ammenwerth, E; Brender, J; Nykänen, P; Prokosch, H; Rigby, M & Talmon, J, 2004. Visions and strategies to improve evaluation of health information systems Reflections and lessons based on the HIS-EVAL workshop in Innsbruck. International Journal of Medical Informatics, 73(6), pp. 479-491.
- Portal online do Centro Hospitalar Baixo Vouga, SNS. Disponível em: https://www.sns.gov.pt/entidades-de-saude/centro-hospitalar-do-baixo-vouga-epe/#, acedido em abril de 2018.