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* | * '''Teleconsulta''' '''Assíncrona :''' Nos sistemas assíncronos ou de store-and-forward os componentes da interação estão dissociados de modo que possam ocorrer em horários diferentes e convenientes para ambas as partes. Podem existir múltiplas interações entre os componentes, mas o efeito da separação entre o período em que é colocada a situação e o tempo de resposta, pode fazer com que durante este processo o contexto do episódio se altere. Estes sistemas são eficientes quando a tarefa a realizar não exige interação direta entre o paciente e o médico, por exemplo, na telerradiologia. Se, por motivos de eficiência ou para superar limitações de recursos físicos e/ou por impedimento humano esta separação é desprezada pela gestão refletida, pelo cuidado da recolha, armazenamento e transmissão da informação para resolver a situação <ref name=“Wilson2015”> L. S. Wilson and A. J. Maeder, “Recent directions in telemedicine : Review of trends in research and practice,” Healthc. Inform. Res., vol. 21, no. 4, pp. 213–222, 2015.</ref>. | ||
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Edição atual desde as 23h18min de 17 de abril de 2016
Teleconsulta | |
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Sigla | |
Aplicações | Tratamento medico, Consulta médica |
Conceitos relacionados | Sistema de Informação em Saúde, Telemedicina |
A Teleconsulta é um dos serviços que assenta a sua existência nos pilares da Telemedicina. É considerado Teleconsulta o ato médico de consulta no qual existe uma barreira geográfica entre o paciente e o clinico. Ou seja, é considerado Teleconsulta uma consulta na qual o clinico não tem contacto físico com o paciente.
[1] [2].
Teleconsulta : Síncrona vs Assíncrona
Existem dois modelos base de Teleconsulta, síncrona ou assíncrona.
- Teleconsulta Síncrona : Numa Teleconsulta síncrona, como o nome indica a interação é imediata ou a resposta é fornecida num período de tempo de espera aceitável por ambas as partes. A maior vantagem da abordagem sincronizada é a eficiência ganha por se ter a oportunidade de refinar os detalhes pertinentes, procurando informação e dados adicionais para a situação ser tratada durante a sessão. Permitindo muitas vezes uma tomada de decisão clínica ou um conselho durante a sessão. A vídeoconsulta entre paciente e médico é um exemplo deste modelo sincronizado [3].
- Teleconsulta Assíncrona : Nos sistemas assíncronos ou de store-and-forward os componentes da interação estão dissociados de modo que possam ocorrer em horários diferentes e convenientes para ambas as partes. Podem existir múltiplas interações entre os componentes, mas o efeito da separação entre o período em que é colocada a situação e o tempo de resposta, pode fazer com que durante este processo o contexto do episódio se altere. Estes sistemas são eficientes quando a tarefa a realizar não exige interação direta entre o paciente e o médico, por exemplo, na telerradiologia. Se, por motivos de eficiência ou para superar limitações de recursos físicos e/ou por impedimento humano esta separação é desprezada pela gestão refletida, pelo cuidado da recolha, armazenamento e transmissão da informação para resolver a situação [3].
Especialidades da Teleconsulta
Diferentes Especialidades que Fazem Uso da Telemedicina :
Vários estudos sugerem que Teleconsulta é bem aceite pelos pacientes numa variedade de circunstâncias, o que nos conduz à questão: “ What types of consultation are suitable for teleconsulting? ” [4].
As Teleconsultas podem ser de varios tipos, como iniciais, de acompanhamento, urgência ou de supervisão[5].
As Teleconsultas , estão ao serviço de várias especialidades médicas como radiologia, dermatologia, cardiologia, neurologia, pneumologia, psiquiatria, reabilitação, oftalmologia, cuidados primários, tratamento de feridas, enfermagem, doenças crónicas e outras.
Referências
- ↑ F. Fatehi, N. R. Armfield, M. Dimitrijevic, and L. C. Gray, “Clinical applications of videoconferencing: a scoping review of the literature for the period 2002-2012.,” J. Telemed. Telecare, vol. 20, no. 7, pp. 377–383, Oct. 2014.
- ↑ F. Fatehi, N. R. Armfield, M. Dimitrijevic, and L. C. Gray, “Technical aspects of clinical videoconferencing: a large scale review of the literature,” J. Telemed. Telecare, vol. 21, no. 3, pp. 160–166, 2015.
- ↑ 3,0 3,1 L. S. Wilson and A. J. Maeder, “Recent directions in telemedicine : Review of trends in research and practice,” Healthc. Inform. Res., vol. 21, no. 4, pp. 213–222, 2015.
- ↑ F. Mair and P. Whitten, “Systematic review of studies of patient satisfaction with telemedicine ” Br. Med. J., vol. 320, no. June, pp. 1517–1520, 2000.
- ↑ P. K. Loh, S. Sabesan, D. Allen, P. Caldwell, R. Mozer, P. a Komesaroff, P. Talman, M. Williams, N. Shaheen, O. Grabinski, and D. Withnall, “Practical aspects of telehealth: financial considerations.,” Intern. Med. J., vol. 43, no. 7, pp. 829–34, Jul. 2013.