Bases de Conhecimento: diferenças entre revisões
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De uma forma geral uma base de conhecimento é um repositório centralizado de informações relacionadas sobre um determinado assunto. São utilizadas para otimizar a recolha de informação, organização, recuperação e partilha de conhecimento para uma instituição específica ou para o público em geral. | De uma forma geral uma base de conhecimento é um repositório centralizado de informações relacionadas sobre um determinado assunto. São utilizadas para otimizar a recolha de informação, organização, recuperação e partilha de conhecimento para uma instituição específica ou para o público em geral. | ||
Uma base de conhecimento não é uma coleção de informação estática, integra em si uma dinâmica de recursos que podem ter capacidade de aprendizagem, sendo exemplo desta dinâmica uma base de conhecimento que integra um sistema especializado de inteligência artificial (IA). De acordo com o World Wide Web Consortium (W3C), futuramente a Internet poderá tornar-se uma vasta e complexa base de conhecimento global. | Uma base de conhecimento não é uma coleção de informação estática, integra em si uma dinâmica de recursos que podem ter capacidade de aprendizagem, sendo exemplo desta dinâmica uma base de conhecimento que integra um sistema especializado de inteligência artificial (IA). De acordo com o World Wide Web Consortium (W3C), futuramente a Internet poderá tornar-se uma vasta e complexa base de conhecimento global. | ||
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Uma base de conhecimento deve conter o máximo de informação relevante de forma a ser útil a quem a utiliza. Deve facilitar a recolha e organização da informação permitindo a sua atualização contínua, já que não é interessante nem útil para o utilizador ou para as instituições consultar informação desatualizada. Por outro lado deve permitir consultas rápidas e eficientes, fomentando a partilha e difusão da informação. É de salientar que a gestão do conhecimento assenta num conjunto de estratégias utilizadas pelas organizações para criar, representar, analisar, distribuir e permitir a adoção de experiências. Este tipo de estratégias normalmente traduzem-se em vantagens competitivas e na melhoria do desempenho das instituições. | Uma base de conhecimento deve conter o máximo de informação relevante de forma a ser útil a quem a utiliza. Deve facilitar a recolha e organização da informação permitindo a sua atualização contínua, já que não é interessante nem útil para o utilizador ou para as instituições consultar informação desatualizada. Por outro lado deve permitir consultas rápidas e eficientes, fomentando a partilha e difusão da informação. É de salientar que a gestão do conhecimento assenta num conjunto de estratégias utilizadas pelas organizações para criar, representar, analisar, distribuir e permitir a adoção de experiências. Este tipo de estratégias normalmente traduzem-se em vantagens competitivas e na melhoria do desempenho das instituições. | ||
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Edição atual desde as 20h14min de 24 de janeiro de 2016
Bases de Conhecimento | |
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Sigla | BC |
Aplicações | Otimização da recolha de informação, Organização de conhecimento, Recuperação de conhecimento, Partilha de conhecimento |
Conceitos relacionados | Bases de Dados, Dados, Informação, Conhecimento, Software |
De uma forma geral uma base de conhecimento é um repositório centralizado de informações relacionadas sobre um determinado assunto. São utilizadas para otimizar a recolha de informação, organização, recuperação e partilha de conhecimento para uma instituição específica ou para o público em geral. Uma base de conhecimento não é uma coleção de informação estática, integra em si uma dinâmica de recursos que podem ter capacidade de aprendizagem, sendo exemplo desta dinâmica uma base de conhecimento que integra um sistema especializado de inteligência artificial (IA). De acordo com o World Wide Web Consortium (W3C), futuramente a Internet poderá tornar-se uma vasta e complexa base de conhecimento global.
Tipos de bases de conhecimentos
Uma base de conhecimento é constituída por conceitos, dados, objetivos, requisitos, normas e especificações. A disponibilização da informação depende da forma como é suportada a recuperação da mesma, podendo ser legível no imediato por humanos ou apenas legível por máquinas, neste caso é necessário algum tipo de processamento para a informação ser apresentada ao utilizador. Assim a recuperação da informação pode ter por base:
- Recuperação humana onde os dados assumem a forma de documentos físicos e informação textual, permitindo o acesso aos utilizadores para a utilização desse conhecimento. São exemplos deste tipo de bases de conhecimento as que armazenam documentos de ajuda, manuais, informações para solucionar problemas e perguntas frequentes respondidas.
- Sistemas de inteligência artificial onde a informação assume a forma de dados, desenhos, acoplamentos e ligações integradas em alguma aplicação informática. São apresentadas sugestões de possíveis soluções baseadas em raciocínio dedutivo automatizado.
Ao contrário da interação humana, que é baseado em consulta, a informação das bases de conhecimento legíveis por máquinas quando partilhada com outras máquinas é geralmente linear e limitada em interatividade.
As bases de conhecimento estruturados em torno de inteligência artificial, além de permitirem o armazenamento de dados, permitem também encontrar soluções para determinados problemas utilizando dados de experiências anteriores que se encontram armazenados como parte integrante da base de conhecimento. Neste contexto as bases de conhecimento são o suporte dos sistemas de apoio à decisão.
Um elemento chave em qualquer aplicação de inteligência artificial é o conhecimento. Conhecimento é também informação que foi organizada e analisada tornando-a compreensível e aplicável à solução de problemas e à tomada de decisões. O sistema de IA é baseado em representação e manipulação simbólica. Usando símbolos é possível criar uma base de conhecimentos que estabelece factos, conceitos e os relaciona entre si. O processo é qualitativo e não quantitativo como num algoritmo computacional convencional. A base de conhecimento contém todos os factos, relacionamentos e interações de um terminado domínio que é limitado. O sistema de inferência analisa esse conhecimento apresentado conclusões dessa análise. Este tipo de interação entre o utilizador e a base de conhecimento geralmente é efetuado num interface desenhado para o efeito.
Um projeto básico de uma base de conhecimento, já com alguma dimensão, necessita de aplicações de software de forma a tornar mais fácil, eficaz e eficiente a disponibilização do conhecimento. Tipicamente este tipo de soluções podem incluir:
- Aplicações orientadas às tarefas e aos processos;
- Sistemas que permitem integração automatizada dos dados;
- Soluções para captura de dados;
- Soluções para organizar, planear e monitorizar o fluxo de trabalho;
- Bancos de dados construídos com objetivos específicos;
- Programas destinados a gerir o ciclo de vida dos conteúdos;
- Soluções para classificar documentos de forma automática;
- Soluções que permitem o armazenamento e digitalização de documentos;
- Soluções que permitem que os dados sejam partilhados com segurança;
- Soluções para reconhecer caracteres;
Uma base de conhecimento deve conter o máximo de informação relevante de forma a ser útil a quem a utiliza. Deve facilitar a recolha e organização da informação permitindo a sua atualização contínua, já que não é interessante nem útil para o utilizador ou para as instituições consultar informação desatualizada. Por outro lado deve permitir consultas rápidas e eficientes, fomentando a partilha e difusão da informação. É de salientar que a gestão do conhecimento assenta num conjunto de estratégias utilizadas pelas organizações para criar, representar, analisar, distribuir e permitir a adoção de experiências. Este tipo de estratégias normalmente traduzem-se em vantagens competitivas e na melhoria do desempenho das instituições.