Segmentação de Estruturas de Matéria Cinzenta Profunda usando Imagens de Ressonância Magnética T1 de Alta Resolução adquiridas a 3 Tesla: uma abordagem técnica: diferenças entre revisões
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Segmentação de Estruturas de Matéria Cinzenta Profunda usando Imagens de Ressonância Magnética T1 de Alta Resolução adquiridas a 3 Tesla: uma abordagem técnica | |
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Autor | Fernanda Sofia Quintela da Silva Brandão |
Orientador | António Bastos Leite |
Co-Orientador | José Maria Amaral Fernandes |
Data de Entrega | 2010 |
URL | http://hdl.handle.net/10216/55380 |
Palavras-chave | Ressonância magnética, Imagem médica |
Estudos prévios de ressonância magnética (RM) efectuados a 1.5 Tesla (T) demostraram que imagens inversion recovery turbo spin echo (IR-TSE) ponderadas em T1 são melhores que imagens de outras sequências para distinguir estruturas de substância cinzenta da substância branca adjacente. A 3T, o aumento dos tempos de relaxamento T1 e a existência de efeitos dieléctricos podem condicionar alteração do contraste das imagens, especialmente na região das estruturas da substância cinzenta profunda. A 3T é, portanto, desconhecida qual a sequência ponderada em T1 mais adequada para segmentar as estruturas da substância cinzenta profunda.
Nesta tese, foram comparadas imagens das seguintes sequências ponderadas em T1: IR-TSE e magnetization-prepared rapid gradient echo (MPRAGE). As imagens de ambas as sequências foram adquiridas a 30 adultos jovens num equipamento de RM 3T. Foi aplicado um algoritmo de segmentação automática (SPM5) às imagens de cada uma das sequências adquiridas, depois foram obtidos os volumes dos voxels correspondentes aos núcleos de substância cinzenta profunda e, finalmente, foi efectuada uma comparação estatística para cada sujeito.
Os resultados mostraram que as imagens IR-TSE permitiram classificar correctamente cerca de 9% de voxels (correspondentes a estruturas da substância cinzenta profunda) mais que as imagens MPRAGE (P<0.001).
A principal conclusão desta tese é que, a 3T, as imagens IR-TSE ponderadas em T1 permitem uma melhor diferenciação entre as estruturas de substância cinzenta profunda e a substância branca adjacente que as imagens MPRAGE.