Digital Imaging and Communications in Medicine: diferenças entre revisões

Fonte: aprendis
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Na década de 70 assistiu-se à introdução da tomografia computorizada, e ao início da digitalização dos sistemas de imagiologia médica. Esta evolução introduziu uma mudança de paradigma no armazenamento e na visualização das imagens médicas. Com o desenvolvimento de sistemas digitais por diferentes fabricantes, surgiu a necessidade de um meio para a partilha de imagens e de outros dados relevantes.
Na década de 70 assistiu-se à introdução da tomografia computorizada, e ao início da digitalização dos sistemas de imagiologia médica. Esta evolução introduziu uma mudança de paradigma no armazenamento e na visualização das imagens médicas. Com o desenvolvimento de sistemas digitais por diferentes fabricantes, surgiu a necessidade de um meio para a partilha de imagens e de outros dados relevantes.


No sentido de promover a interoperabilidade entre estes sistemas, o ''American College of Radiology'' ([[ACR]]) e a ''National Electrical Manufacturers Association'' ([[NEMA]]) desenvolveram a primeira versão da norma DICOM, então chamada ACR-NEMA 300-1985, ou ACR-NEMA 1.0, apresentando-a no encontro anual da ''Radiological Society of North America'', em 1985 [1],[2].  
No sentido de promover a interoperabilidade entre estes sistemas, o ''American College of Radiology'' ([[ACR]]) e a ''National Electrical Manufacturers Association'' ([[NEMA]]) desenvolveram a primeira versão da norma DICOM, então chamada ACR-NEMA 300-1985, ou ACR-NEMA 1.0, apresentando-a no encontro anual da ''Radiological Society of North America'', em 1985 [1],[2]. A primeira versão da norma foi apenas proposta como uma ''guideline'' para a interoperabilidade, não havendo por parte da NEMA qualquer responsabilidade na sua implementação ou obrigatoriedade de utilização. Adicionalmente, com qualquer primeira versão, a norma ACR-NEMA 1.0 apresentava bastantes erros e imperfeições. Tornou-se evidente a necessidade de aperfeiçoar a norma. Assim, ACR e NEMA iniciaram um desenvolvimento baseado em ''Working Groups'', que são sub-comités separados e dedicados a melhorar cada parte da norma [1].
 
É um padrão em constante evolução e é mantido de acordo com os procedimentos das Normas do Comitê DICOM [1].
 
 
The first version of the standard – called ACR-NEMA 300-1985 or ACR-NEMA
1.0 – was published in 1985 and distributed at the Radiological Society of North
America (RSNA) annual meeting.
 
y September 1993 and
presented at RSNA 1993 in a much more functional form. The revamped standard
was called ACR-NEMA DICOM (Digital Imaging in COmmunications and
Medicine) or, because it followed the first two ACR-NEMA editions, DICOM 3.0.
Thus the standard became DICOM 3.0 (even though it had no DICOM 2.0 or
DICOM 1.0 predecessors). For this same reason the number 3.0 is often omitted and
the standard is commonly referred to as DICOM.
 
he third release of this work received the name DICOM, for Digital Imaging and Communications in Medicine. This DICOM Standard was developed according to the NEMA Procedures in liaison with other Standardization Organizations including ISO/TC/215, CEN TC251 in Europe and JIRA in Japan, with review also by other organizations including IEEE, HL7 and ANSI in the USA. Several countries have been actively involved in the development of the DICOM Standard — in particular Canada, Germany, France, Italy, Japan, Korea, Taiwan and the United States of America. Contributions were received from more than 20 other countries. DICOM is used in most healthcare institutions worldwide where patient imaging is performed. Most imaging devices and imaging related information systems products support it.
Within health informatics, this International Standard addresses the exchange of digital images and related information between both medical imaging equipment and systems concerned with the management of that information.
Even though this International Standard has largely facilitated the implementations of Picture Archiving and Communication Systems (PACS) solutions and integrated digital imaging departments, use of this International Standard alone does not guarantee that all the goals of such solutions will be met. This International Standard facilitates interoperability of systems claiming conformance in a multi-vendor environment, but does not, by itself, guarantee interoperability.
 
 


== Como funciona? ==
== Como funciona? ==

Revisão das 11h43min de 17 de abril de 2016

Digital Imaging and Communications in Medicine
Designação Digital Imaging and Communications in Medicine
Sigla DICOM
Ano de Criação 1985
Entidade Criadora American College of Radiology (ACR), National Electrical Manufacturers Association (NEMA)
Entidade Gestora Medical Imaging & Technology Alliance
Versão Atual 3.0
Área(s) de Aplicação Imagem Médica


Definição

Digital Imaging and Communications in Medicine - DICOM -, é uma norma internacional usada na imagiologia médica, desenvolvida pelo American College of Radiology (ACR), em conjunto com a National Electrical Manufacturers Association (NEMA). DICOM define um formato de imagem médica, bem como um conjunto de mecanismos para a sua transferência, armazenamento e visualização entre sistemas de imagem médica [1],[2], nomeadamente:

  • Modalidades: Os equipamentos de aquisição de imagem médica (por exemplo: ecógrafo, ressonância magnética). Estes equipamentos adquirem imagens do corpo humano através de radiação ionizante, ultrassons ou campos magnéticos, enviando-as para um sistema de arquivo e comunicação de imagem (Picture Archiving and Communication System - PACS) [1].
  • PACS: O sistema que, na sua génese, recebe, armazena e distribui as imagens e informação relacionada entre diferentes sistemas médicos ligados em rede [3].
  • Estações de diagnóstico: Os computadores compostos por hardware e software específicos para o processamento e visualização de imagem médica pelos profissionais de Saúde. O software de processamento e de visualização pode ser parte integrante do PACS, sendo distribuído, por exemplo, via Web, e permitindo o acesso directo às imagens no PACS. Como alternativa, pode ser um sistema de terceiros, que utiliza serviços específicos DICOM para solicitar as imagens e informação relevante ao PACS [1].

DICOM tem como utilizadores os profissionais de saúde que trabalham diretamente com imagens diagnósticas, como por exemplo, radiografias, tomografias, ecografias, ressonâncias magnéticas, mamografias [3].

Apesar desta norma ter facilitado grandemente a implementação e a integração de sistemas PACS, modalidades e outros sistemas de imagiologia média, a utilização de DICOM por si só não garante que todos os objectivos dessas integrações e implementações sejam alcançados. Ou seja, DICOM facilita a interoperabilidade entre os sistemas que se dizem complacentes com a norma num ambiente multi-vendedor, mas não garante, por si só, interoperabilidade. Para garantir sucesso na integração de diferentes sistemas de imagiologia médica é fundamental verificar até que ponto estes são passíveis de ser integrados, e até que ponto são complacentes com a norma DICOM. Para tal, cada fornecedor disponibiliza um documento chamado DICOM Conformance Statement, onde detalha que serviços e funcionalidades da norma DICOM suporta [1].

Partes da norma DICOM

A norma DICOM é composta por dez partes listadas de seguida, sendo que informação relevante sobre a norma é disponibilizada online em dicom.nema.org:

  • DICOM Part 1: Introduction and Overview
  • DICOM Part 2: Conformance
  • DICOM Part 3: Information Object Definitions
  • DICOM Part 4: Service Class Specifications
  • DICOM Part 5: Data Structures and Encoding
  • DICOM Part 6: Data Dictionary
  • DICOM Part 7: Message Exchange
  • DICOM Part 8: Network Communication Support for Message Exchange
  • DICOM Part 10: Media Storage and File Format for Media Interchange
  • DICOM Part 11: Media Storage Application Profiles
  • DICOM Part 12: Media Formats and Physical Media for Media Interchange
  • DICOM Part 14: Grayscale Standard Display Function
  • DICOM Part 15: Security and System Management Profiles
  • DICOM Part 16: Content Mapping Resource
  • DICOM Part 17: Explanatory Information
  • DICOM Part 18: Web Services
  • DICOM Part 19: Application Hosting
  • DICOM Part 20: Imaging Reports using HL7 Clinical Document Architecture


História

Na década de 70 assistiu-se à introdução da tomografia computorizada, e ao início da digitalização dos sistemas de imagiologia médica. Esta evolução introduziu uma mudança de paradigma no armazenamento e na visualização das imagens médicas. Com o desenvolvimento de sistemas digitais por diferentes fabricantes, surgiu a necessidade de um meio para a partilha de imagens e de outros dados relevantes.

No sentido de promover a interoperabilidade entre estes sistemas, o American College of Radiology (ACR) e a National Electrical Manufacturers Association (NEMA) desenvolveram a primeira versão da norma DICOM, então chamada ACR-NEMA 300-1985, ou ACR-NEMA 1.0, apresentando-a no encontro anual da Radiological Society of North America, em 1985 [1],[2]. A primeira versão da norma foi apenas proposta como uma guideline para a interoperabilidade, não havendo por parte da NEMA qualquer responsabilidade na sua implementação ou obrigatoriedade de utilização. Adicionalmente, com qualquer primeira versão, a norma ACR-NEMA 1.0 apresentava bastantes erros e imperfeições. Tornou-se evidente a necessidade de aperfeiçoar a norma. Assim, ACR e NEMA iniciaram um desenvolvimento baseado em Working Groups, que são sub-comités separados e dedicados a melhorar cada parte da norma [1].

Como funciona?

Referências

  1. Pianykh, O. S. (2008). Digital Imaging and Communications in Medicine: A Practical Introduction and Survival Guide. Retrieved from http://dl.acm.org/citation.cfm?id=1477682
  2. PS3.1 DICOM PS3.1 2015b - Introduction and Overview. (2015). NEMA. Acedido em 20 de Maio de 2015, disponível em: http://medical.nema.org/medical/dicom/current/output/pdf/part01.pdf
  3. Ribeiro, L. (2010). Interoperabilidade nos Sistemas de Informação em Saúde – das convicções à realidade. Mestrado de Informática Médica. Faculdade de Ciências | Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Acedido em 18 de Maio de 2015, disponível em: http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/55373/2/Tese%20Lucas%20Ribeiro.pdf
  4. Interoperabilidade na Saúde- Onde Estamos? (2013). Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação. Escola Nacional de Saúde Pública. Acedido em 9 de Maio de 2015, disponível em: http://www.apdsi.pt/uploads/news/id719/Estudo_APDSI_Interoperabilidade_Sa%C3%BAde_completo.pdf

Links Externos