Telessaúde: diferenças entre revisões

Fonte: aprendis
Saltar para a navegaçãoSaltar para a pesquisa
Linha 31: Linha 31:
== '''Referências Bibliográficas''' ==
== '''Referências Bibliográficas''' ==


1. HADDAD, A. E.; SKELTON-MACEDO, M. C.; SILVA, D. G. Telemedicina e Telessaúde. 2014. Disponível em:  <https://is.uab.unifesp.br/mod/resource/view.php?id=1623>. Acesso em: 02 jun. 2014.
1. HADDAD, A. E.; SKELTON-MACEDO, M. C.; SILVA, D. G. '''Telemedicina e Telessaúde'''. 2014. Disponível em:  <https://is.uab.unifesp.br/mod/resource/view.php?id=1623>. Acesso em: 02 jun. 2014.


2. WHO - WORLD HEALTH ORGANIZATION. Telemedicine: opportunities and developments in member states. Global Observatory for eHealth Series. v. 2, 2010. Disponível em:  <http://www.who.int/goe/publications/goe_telemedicine_2010.pdf>.  Acessado em 21 nov. 2013.
2. WHO - WORLD HEALTH ORGANIZATION. Telemedicine: opportunities and developments in member states. '''Global Observatory for eHealth Series'''. v. 2, 2010. Disponível em:  <http://www.who.int/goe/publications/goe_telemedicine_2010.pdf>.  Acessado em 21 nov. 2013.


3. BASHSHUR, R. L. Telemedicine and health care. Telemedicine Journal and e-Health. v. 8, n.1, 2002, p. 5-12.
3. WEN, C. L.Telemedicina e a Telessaúde - Uma abordagem sob a visão de estratégia de saúde apoiada por tecnologia. '''Informática Pública'''. v.2, ano 10, 2008. p.7-15.
WEN, C. L.Telemedicina e a Telessaúde - Uma abordagem sob a visão de estratégia de saúde apoiada por tecnologia. Informática Pública. v.2, ano 10, 2008. p.7-15.


TULU, B., C. S.; LAXMINARAYAN, S. A taxonomy of telemedicine with respect to applications, infrastructure, delivery tools, type of setting and purpose. In: 38th Annual Hawaii International Conference on System Sciences: HICSS'05, Piscataway. IEEE Computer Society Press, 2005.
4. BASHSHUR, R. L. Telemedicine and health care. '''Telemedicine Journal and e-Health'''. v. 8, n.1, 2002, p. 5-12.


KRUPINSKI, E.; NYPAVER, N.; POROPATICH, R.; ELLIS, D. R S. and SAPCI, H. Clinical applications in telemedicine/telehealth. Telemedicine Journal and e-Health, 2002.
TULU, B., C. S.; LAXMINARAYAN, S. A taxonomy of telemedicine with respect to applications, infrastructure, delivery tools, type of setting and purpose. In: '''38. Annual Hawaii International Conference on System Sciences: HICSS'05''', Piscataway. IEEE Computer Society Press, 2005.


BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Telessaúde para Atenção Básica / Atenção Primária à Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.
KRUPINSKI, E.; NYPAVER, N.; POROPATICH, R.; ELLIS, D. R S. and SAPCI, H. Clinical applications in telemedicine/telehealth. '''Telemedicine Journal and e-Health''', 2002.
 
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. '''Manual de Telessaúde para Atenção Básica / Atenção Primária à Saúde'''. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.


SOIREFMANN, M.; BLOM, M.B.; LEOPOLDO, L.; CESTARI, T.F. Telemedicina: uma revisão de literatura. '''Revista HCPA''', n. 2, v.28, 2008.p.116-119.
SOIREFMANN, M.; BLOM, M.B.; LEOPOLDO, L.; CESTARI, T.F. Telemedicina: uma revisão de literatura. '''Revista HCPA''', n. 2, v.28, 2008.p.116-119.


----
----

Revisão das 03h04min de 24 de novembro de 2015

Conceito:

Telessaúde é um termo utilizado para descrever todas as possíveis variações de serviços de atenção à saúde que utilizam as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Esses serviços são realizados por profissionais das diversas áreas da saúde e incluem a assistência, a educação continuada, a pesquisa e as avaliações.(1)(2) Dessa forma, a Telessaúde engloba a telemedicina, a teleenfermagem, a teleodontologia e as demais áreas da saúde e, conforme a sua aplicação, ela ainda pode ser subdividida em outras áreas específicas.

Na literatura, ainda encontramos a citação de outros termos para designar a sua utilização, como por exemplo: e-saúde, cibermedicina, telemedicina, dentre outros (2). E, à medida em que a tecnologia se evolui, são criadas novas terminologias. Contudo, o importante, segundo Bashshur (2002), é entender que a proposta da pesquisa neste campo é apoiar a cura, a prevenção de doenças, a redução de enfermidades e o aumento da qualidade de vida da população.(3)

Evolução Histórica

Não existe um consenso na literatura sobre o início da utilização da telessaúde. Entretanto, desde a criação do telefone os médicos já a utiliza para auxiliar em seus diagnósticos, incluindo uma tentativa de transmissão de imagens radiológicas, na década de 1940. (ZUNDEL, 1996; SEABRA, 2003) Uma das principais influências para o desenvolvimento da telessaúde foi por volta de 1960, através de um programa espacial da Nasa. Esse programa foi criado para monitorar a saúde de seus astronautas durante o vôo, mostrando que era possível controlar as funções fisiológicas dos astronautas no espaço (ZUNDEL, 1996; WHO, 2010; WEN, 2008 ).

De forma geral, a história da Telemedicina pode ser caracterizada por três grandes períodos, cada um resultante do avanço significativo das tecnologias da informação e comunicação.

O primeiro período foi denominado como a Era das Telecomunicações, que teve um início tímido com o uso da telefonia e alcançou o auge entre os anos 70 e 80, devido à evolução da radiodifusão e da teledifusão, além do barateamento dos equipamentos eletrônicos. Este período foi caracterizado pela dependência da radiodifusão e tecnologias de televisão, com sistemas de comunicação precários. Com exceção de alguns sistemas muito caros, dados de áudio e vídeo não eram completamente integrados. Como o cuidado médico era a única finalidade da Telessaúde, ela era tratada como Telemedicina. (WHO, 2010; TULU and LAXMINARAYAN, 2005)

O segundo período ou Era Digital, ocorreu no início dos anos 80, tendo grande crescimento nos anos 90. Ele se caracterizou pela integração das telecomunicações e dos computadores com transmissão de quantias relativamente altas de informações em largura de banda limitada. Seus principais avanços foram devidos à tecnologia ISDN (Integrated Service Digital Network) que permitia a transmissão de dados em linha telefônica a uma velocidade de até 128Kbps. Com o uso dessa tecnologia foi possível efetuar a transmissão de voz, vídeo e dados, simultaneamente, em uma rede universal a uma velocidade relativamente alta.

A Internet foi o marco do terceiro período. As vantagens de permitir o armazenamento e consultas de informações de áudio, vídeo e texto, através de um meio de comunicação global, menos caro e mais acessível a um maior número de pessoas, atraiu os usuários da Telemedicina. Porém, por causa da sua popularidade, o acesso à internet se tornou frequentemente demorado e sua largura de banda limitada impediu o armazenamento e a transmissão de grandes volumes de dados requeridos para algumas aplicações clínicas e corretos diagnósticos. Tais problemas foram um dos fatores que fomentou a Next Generation Internet - NGI (Internet 2) a investir em pesquisas na área, já que, devido ao aumento da velocidade e qualidade oferecida, ela provê novas possibilidades em Telemedicina.

Aplicações da Telessaúde

A Telessaúde pode ser caracterizada através de vários tipos de classificação (SEABRA, 2003; KRUPINSKI et al, 2002; TULU et al, 2005). De forma geral, podemos classifica-la em relação ao seu propósito à sua área da aplicação. Estes itens definem a quantidade e o tipo de informação (áudio, texto, imagem e vídeo) requerida para formar uma decisão médica.

O propósito da aplicação se refere à finalidade da comunicação e é classificada sob dois grupos: clínicas e as não-clínicas (TULU et al, 2005). Segundo Krupinski et al (2002), as aplicações clínicas são aquelas que proporcionam a troca de informações de saúde entre pacientes e médicos que estejam geograficamente separados, utilizando as tecnologias de informação e comunicação para propor diagnóstico ou tratamento médico. Estas aplicações podem ser voltadas para: triagem, diagnóstico, tratamento cirúrgico ou não-cirúrgico, consultoria, monitoramento, fornecimento de cuidados secundários ou supervisão de cuidados primários (TULU et al, 2005). As aplicações não-clínicas são as demais aplicações que se voltam para a educação de pacientes e médicos, pesquisa, saúde pública ou procedimentos administrativos.

A área de aplicação se refere ao domínio do campo médico, a Telemedicina. A importância desta dimensão é indicar as diferenças específicas das áreas que afetam a informação solicitada e adquirida através dos canais de comunicação. De acordo Krupinski et al (2002), as áreas de aplicação podem ser classificadas pelo nível de maturidade a qual pertencem. Maturidade é definida em base de vários fatores, inclusive a quantidade e qualidade de pesquisa que pertence à aplicação, o grau de aceitação da aplicação pela profissão, e o desenvolvimento de padrões e protocolos para a aplicação. Os atributos de desempenho são a viabilidade técnica, precisão diagnóstica, sensibilidade, especificidade, resultado clínico, e custo efetivo.



Referências Bibliográficas

1. HADDAD, A. E.; SKELTON-MACEDO, M. C.; SILVA, D. G. Telemedicina e Telessaúde. 2014. Disponível em: <https://is.uab.unifesp.br/mod/resource/view.php?id=1623>. Acesso em: 02 jun. 2014.

2. WHO - WORLD HEALTH ORGANIZATION. Telemedicine: opportunities and developments in member states. Global Observatory for eHealth Series. v. 2, 2010. Disponível em: <http://www.who.int/goe/publications/goe_telemedicine_2010.pdf>. Acessado em 21 nov. 2013.

3. WEN, C. L.Telemedicina e a Telessaúde - Uma abordagem sob a visão de estratégia de saúde apoiada por tecnologia. Informática Pública. v.2, ano 10, 2008. p.7-15.

4. BASHSHUR, R. L. Telemedicine and health care. Telemedicine Journal and e-Health. v. 8, n.1, 2002, p. 5-12.

TULU, B., C. S.; LAXMINARAYAN, S. A taxonomy of telemedicine with respect to applications, infrastructure, delivery tools, type of setting and purpose. In: 38. Annual Hawaii International Conference on System Sciences: HICSS'05, Piscataway. IEEE Computer Society Press, 2005.

KRUPINSKI, E.; NYPAVER, N.; POROPATICH, R.; ELLIS, D. R S. and SAPCI, H. Clinical applications in telemedicine/telehealth. Telemedicine Journal and e-Health, 2002.

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Telessaúde para Atenção Básica / Atenção Primária à Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2012.

SOIREFMANN, M.; BLOM, M.B.; LEOPOLDO, L.; CESTARI, T.F. Telemedicina: uma revisão de literatura. Revista HCPA, n. 2, v.28, 2008.p.116-119.