Digital Imaging and Communications in Medicine: diferenças entre revisões

Fonte: aprendis
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'''''Digital Imaging and Communications in Medicine''''' - DICOM -, é uma norma internacional usada na imagiologia médica, desenvolvida pelo ''American College of Radiology'' (ARC), em conjunto com a ''National Electric Manufacturers Association'' (NEMA). DICOM define um formato de imagem médica, bem como um conjunto de mecanismos para a sua transferência, armazenamento e visualização entre sistemas de imagem médica [1],[2], nomeadamente:
'''''Digital Imaging and Communications in Medicine''''' - DICOM -, é uma norma internacional usada na imagiologia médica, desenvolvida pelo ''American College of Radiology'' (ARC), em conjunto com a ''National Electric Manufacturers Association'' (NEMA). DICOM define um formato de imagem médica, bem como um conjunto de mecanismos para a sua transferência, armazenamento e visualização entre sistemas de imagem médica [1],[2], nomeadamente:
* '''Modalidades''': Os equipamentos de aquisição de imagem médica (por exemplo: ecógrafo, ressonância magnética). Estes equipamentos adquirem imagens do corpo humano através de radiação ionizante, ultrassons ou campos magnéticos, enviando-as para um sistema de arquivo e comunicação de imagem (''Picture Archiving and Communication System'' - PACS) [1].
* '''Modalidades''': Os equipamentos de aquisição de imagem médica (por exemplo: ecógrafo, ressonância magnética). Estes equipamentos adquirem imagens do corpo humano através de radiação ionizante, ultrassons ou campos magnéticos, enviando-as para um sistema de arquivo e comunicação de imagem (''Picture Archiving and Communication System'' - PACS) [1].
* '''PACS''': O sistema que, na sua génese, recebe, armazena e distribui, as imagens e informação relacionada entre diferentes sistemas médicos ligados em rede [4].  
* '''PACS''': O sistema que, na sua génese, recebe, armazena e distribui, as imagens e informação relacionada entre diferentes sistemas médicos ligados em rede [3].  
* '''Estações de diagnóstico''': Os computadores compostos por hardware e software específicos para o processamento e visualização de imagem médica pelos profissionais de Saúde. O software de processamento e de visualização pode ser parte integrante do PACS, sendo distribuído, por exemplo, via Web, e permitindo o acesso directo às imagens no PACS. Como alternativa, pode ser um sistema de terceiros, que utiliza serviços específicos DICOM para solicitar as imagens e informação relevante ao PACS [1].
* '''Estações de diagnóstico''': Os computadores compostos por ''hardware'' e ''software'' específicos para o processamento e visualização de imagem médica pelos profissionais de Saúde. O ''software'' de processamento e de visualização pode ser parte integrante do PACS, sendo distribuído, por exemplo, via Web, e permitindo o acesso directo às imagens no PACS. Como alternativa, pode ser um sistema de terceiros, que utiliza serviços específicos DICOM para solicitar as imagens e informação relevante ao PACS [1].


DICOM tem como utilizadores os profissionais de saúde que trabalham diretamente com imagens diagnósticas, como por exemplo, radiografias, tomografias, ecografias, ressonâncias magnéticas, mamografias [3].
DICOM tem como utilizadores os profissionais de saúde que trabalham diretamente com imagens diagnósticas, como por exemplo, radiografias, tomografias, ecografias, ressonâncias magnéticas, mamografias [3].  


Apesar desta norma ter facilitado grandemente a implementação e a integração de sistemas PACS, modalidades e outros sistemas de imagiologia média, a utilização de DICOM por si só não garante que todos os objectivos dessas integrações e implementações sejam alcançados. Ou seja, DICOM facilita a interoperabilidade entre os sistemas que se dizem complacentes com a norma num ambiente multi-vendedor, mas não garante, por si só, interoperabilidade. Para garantir sucesso na integração de diferentes sistemas de imagiologia médica é fundamental verificar até que ponto estes são passíveis de ser integrados, e até que ponto são complacentes com a norma DICOM. Para tal, cada fornecedor disponibiliza um documento chamado ''DICOM Conformance Statement'', onde detalha que serviços e funcionalidades da norma DICOM suporta.


http://dicom.nema.org/standard.html
A norma DICOM é composta por dez partes listadas de seguida, sendo que informação relevante sobre a norma é disponibilizada ''online'' em [http://dicom.nema.org/standard.html dicom.nema.org]:
 
* DICOM Part 1: Introduction and Overview
* DICOM Part 2: Conformance
* DICOM Part 3: Information Object Definitions
* DICOM Part 4: Service Class Specifications
* DICOM Part 5: Data Structures and Encoding
* DICOM Part 6: Data Dictionary
* DICOM Part 7: Message Exchange
* DICOM Part 8: Network Communication Support for Message Exchange
* DICOM Part 10: Media Storage and File Format for Media Interchange
* DICOM Part 11: Media Storage Application Profiles
* DICOM Part 12: Media Formats and Physical Media for Media Interchange
* DICOM Part 14: Grayscale Standard Display Function
* DICOM Part 15: Security and System Management Profiles
* DICOM Part 16: Content Mapping Resource
* DICOM Part 17: Explanatory Information
* DICOM Part 18: Web Services
* DICOM Part 19: Application Hosting
* DICOM Part 20: Imaging Reports using HL7 Clinical Document Architecture


A norma DICOM não específica: os detalhes da implementação, o conjunto de capacidades e funcionalidades esperadas de um sistema constituído por dispositivos que obedecem ao standard, nem ao procedimento de teste ou de validação para verificar a conformidade com o standard [2].




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# Pianykh, O. S. (2008). Digital Imaging and Communications in Medicine: A Practical Introduction and Survival Guide. Retrieved from http://dl.acm.org/citation.cfm?id=1477682
# Pianykh, O. S. (2008). Digital Imaging and Communications in Medicine: A Practical Introduction and Survival Guide. Retrieved from http://dl.acm.org/citation.cfm?id=1477682
#PS3.1 DICOM PS3.1 2015b - Introduction and Overview. (2015). NEMA. Acedido em 20 de Maio de 2015, disponível em: http://medical.nema.org/medical/dicom/current/output/pdf/part01.pdf   
#PS3.1 DICOM PS3.1 2015b - Introduction and Overview. (2015). NEMA. Acedido em 20 de Maio de 2015, disponível em: http://medical.nema.org/medical/dicom/current/output/pdf/part01.pdf   
#RSE – Registo de Saúde Electrónico. (2009). Documento de Estado da Arte. Acedido em 12 de Maio de 2015, disponível em: http://ser.cies.iscte.pt/index_ficheiros/ACSS2009.pdf
#Ribeiro, L. (2010). Interoperabilidade nos Sistemas de Informação em Saúde – das convicções à realidade. Mestrado de Informática Médica. Faculdade de Ciências | Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Acedido em 18 de Maio de 2015, disponível em: http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/55373/2/Tese%20Lucas%20Ribeiro.pdf
#Ribeiro, L. (2010). Interoperabilidade nos Sistemas de Informação em Saúde – das convicções à realidade. Mestrado de Informática Médica. Faculdade de Ciências | Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Acedido em 18 de Maio de 2015, disponível em: http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/55373/2/Tese%20Lucas%20Ribeiro.pdf
#Interoperabilidade na Saúde- Onde Estamos? (2013). Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação. Escola Nacional de Saúde Pública. Acedido em 9 de Maio de 2015, disponível em: http://www.apdsi.pt/uploads/news/id719/Estudo_APDSI_Interoperabilidade_Sa%C3%BAde_completo.pdf
#Interoperabilidade na Saúde- Onde Estamos? (2013). Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação. Escola Nacional de Saúde Pública. Acedido em 9 de Maio de 2015, disponível em: http://www.apdsi.pt/uploads/news/id719/Estudo_APDSI_Interoperabilidade_Sa%C3%BAde_completo.pdf

Revisão das 15h49min de 16 de abril de 2016

Digital Imaging and Communications in Medicine
Designação Digital Imaging and Communications in Medicine
Sigla DICOM
Ano de Criação 1985
Entidade Criadora American College of Radiology (ACR), National Electrical Manufacturers Association (NEMA)
Entidade Gestora Medical Imaging & Technology Alliance
Versão Atual 3.0
Área(s) de Aplicação Imagem Médica


Definição

Digital Imaging and Communications in Medicine - DICOM -, é uma norma internacional usada na imagiologia médica, desenvolvida pelo American College of Radiology (ARC), em conjunto com a National Electric Manufacturers Association (NEMA). DICOM define um formato de imagem médica, bem como um conjunto de mecanismos para a sua transferência, armazenamento e visualização entre sistemas de imagem médica [1],[2], nomeadamente:

  • Modalidades: Os equipamentos de aquisição de imagem médica (por exemplo: ecógrafo, ressonância magnética). Estes equipamentos adquirem imagens do corpo humano através de radiação ionizante, ultrassons ou campos magnéticos, enviando-as para um sistema de arquivo e comunicação de imagem (Picture Archiving and Communication System - PACS) [1].
  • PACS: O sistema que, na sua génese, recebe, armazena e distribui, as imagens e informação relacionada entre diferentes sistemas médicos ligados em rede [3].
  • Estações de diagnóstico: Os computadores compostos por hardware e software específicos para o processamento e visualização de imagem médica pelos profissionais de Saúde. O software de processamento e de visualização pode ser parte integrante do PACS, sendo distribuído, por exemplo, via Web, e permitindo o acesso directo às imagens no PACS. Como alternativa, pode ser um sistema de terceiros, que utiliza serviços específicos DICOM para solicitar as imagens e informação relevante ao PACS [1].

DICOM tem como utilizadores os profissionais de saúde que trabalham diretamente com imagens diagnósticas, como por exemplo, radiografias, tomografias, ecografias, ressonâncias magnéticas, mamografias [3].

Apesar desta norma ter facilitado grandemente a implementação e a integração de sistemas PACS, modalidades e outros sistemas de imagiologia média, a utilização de DICOM por si só não garante que todos os objectivos dessas integrações e implementações sejam alcançados. Ou seja, DICOM facilita a interoperabilidade entre os sistemas que se dizem complacentes com a norma num ambiente multi-vendedor, mas não garante, por si só, interoperabilidade. Para garantir sucesso na integração de diferentes sistemas de imagiologia médica é fundamental verificar até que ponto estes são passíveis de ser integrados, e até que ponto são complacentes com a norma DICOM. Para tal, cada fornecedor disponibiliza um documento chamado DICOM Conformance Statement, onde detalha que serviços e funcionalidades da norma DICOM suporta.

A norma DICOM é composta por dez partes listadas de seguida, sendo que informação relevante sobre a norma é disponibilizada online em dicom.nema.org:

  • DICOM Part 1: Introduction and Overview
  • DICOM Part 2: Conformance
  • DICOM Part 3: Information Object Definitions
  • DICOM Part 4: Service Class Specifications
  • DICOM Part 5: Data Structures and Encoding
  • DICOM Part 6: Data Dictionary
  • DICOM Part 7: Message Exchange
  • DICOM Part 8: Network Communication Support for Message Exchange
  • DICOM Part 10: Media Storage and File Format for Media Interchange
  • DICOM Part 11: Media Storage Application Profiles
  • DICOM Part 12: Media Formats and Physical Media for Media Interchange
  • DICOM Part 14: Grayscale Standard Display Function
  • DICOM Part 15: Security and System Management Profiles
  • DICOM Part 16: Content Mapping Resource
  • DICOM Part 17: Explanatory Information
  • DICOM Part 18: Web Services
  • DICOM Part 19: Application Hosting
  • DICOM Part 20: Imaging Reports using HL7 Clinical Document Architecture



Partes da norma DICOM

História

Com a introdução da tomografia computorizada surgiu a necessidade de criação de uma norma para a transferência de imagens e de informações associadas entre dispositivos fabricados por vários fornecedores, deste modo, a American College of Radiology (ACR) em conjunto com a National Electric Manufacturers Association (NEMA) desenvolveram a norma DICOM. É um padrão em constante evolução e é mantido de acordo com os procedimentos das Normas do Comitê DICOM [1].

A primeira versão desta norma foi criada em 1985 e tem como objetivo promover um formato de comunicação de imagem digital genérico, facilitar o desenvolvimento e expansão do PACS, permitir a criação de base de dados de diagnóstico para acesso remoto e facilitar a integração de equipamentos [1].

Como funciona?

Referências

  1. Pianykh, O. S. (2008). Digital Imaging and Communications in Medicine: A Practical Introduction and Survival Guide. Retrieved from http://dl.acm.org/citation.cfm?id=1477682
  2. PS3.1 DICOM PS3.1 2015b - Introduction and Overview. (2015). NEMA. Acedido em 20 de Maio de 2015, disponível em: http://medical.nema.org/medical/dicom/current/output/pdf/part01.pdf
  3. Ribeiro, L. (2010). Interoperabilidade nos Sistemas de Informação em Saúde – das convicções à realidade. Mestrado de Informática Médica. Faculdade de Ciências | Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Acedido em 18 de Maio de 2015, disponível em: http://repositorio-aberto.up.pt/bitstream/10216/55373/2/Tese%20Lucas%20Ribeiro.pdf
  4. Interoperabilidade na Saúde- Onde Estamos? (2013). Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação. Escola Nacional de Saúde Pública. Acedido em 9 de Maio de 2015, disponível em: http://www.apdsi.pt/uploads/news/id719/Estudo_APDSI_Interoperabilidade_Sa%C3%BAde_completo.pdf

Links Externos