Otimização do volume de meio de contraste intravenoso administrado em TC abdominal: cálculo baseado na massa magra: diferenças entre revisões
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Edição atual desde as 15h00min de 31 de maio de 2016
Otimização do volume de meio de contraste intravenoso administrado em TC abdominal: cálculo baseado na massa magra | |
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Autor | Liliana Fernandes Rodrigues |
Orientador | Manuel Ricardo Coutinho Sampaio |
Co-Orientador | Miguel Tavares Coimbra |
Data de Entrega | 2011/10 |
URL | http://hdl.handle.net/10216/62279 |
Palavras-chave | Meio de contraste intravenoso, Tomografia computorizada, Massa magra, Realce hepático |
Introdução: A literatura aborda vários métodos de cálculo de volume de meio de contraste (MC) em tomografia computorizada (TC) abdominal. O cálculo baseado no peso de massa magra constitui um dos métodos mais consensual atualmente.
Objetivo: Verificar se o cálculo de volume de meio de contraste, com base no peso de massa magra, permite, na prática, um bom realce hepático.
Material e métodos: Setenta e seis indivíduos, 46 (61%) do sexo masculino e 30 (40%) do sexo feminino, com idades compreendidas entre 19 e 87 anos (média 62 anos), pesos compreendidos entre 45 e 93kg (média 68 kg), alturas entre os 140 e 186 cm (média 165 cm), realizaram TC abdominal, sendo o volume de meio de contraste administrado, calculado com base no seu peso estimado de massa magra. Realizou-se uma análise estatística descritiva, de forma a perceber a variabilidade de realce hepático produzido, numa fase venosa portal.
Resultados: Verifica-se uma uniformidade de realce hepático, havendo uma variação ente o valor mínimo e máximo de 25,5 HU, sendo que 96% da amostra se encontra no intervalo de 100-120 HU (média 110,2 HU), ou seja, o intervalo ótimo de realce hepático. O volume de meio de contaste, calculado com base no peso de massa magra, apresenta resultados estatisticamente significativos relativamente ao realce hepático (t (75) =.974, p <0.05). Constata-se uma correlação negativa significativa, entre a idade e o realce hepático (r=-.003, p>.05), mas não se verifica correlação estatisticamente significativa entre o realce hepático e o sexo. O modelo de regressão linear, aplicado é significativo (F (1,51) =7,945, p <.005 e explica 13,5% da variância (R2ajustado=.118)).
Conclusão': Utilizar na prática clínica o método de cálculo de volume de meio de contraste, com base no peso de massa magra, traduz-se numa baixa variabilidade de realce hepático. Assim, o cálculo de volume de contraste, pelo peso de massa magra, poderá ser uma boa alternativa ao cálculo de volume de contraste pelo peso total.