IVCF-20: diferenças entre revisões

Fonte: aprendis
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<div style="text-align: center; font-size: 80%; color:blue;">Figura 5: IVCF20 </div>
<div style="text-align: center; font-size: 80%; color:blue;">Figura 5: IVCF20 </div>
'''Tabela com os resultados da pontuação do IVCF20'''
[[Ficheiro:Tabela apos IVCF- Menor.png]]
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<div style="text-align: center; font-size: 80%; color: blue;">Figura 6: Tabela de Pontuação do IVCF</div>


== '''O site IVCF-20'''  ==
== '''O site IVCF-20'''  ==

Revisão das 21h43min de 10 de outubro de 2016

IVCF-20
Designação Indice de Vunerabilidade Clinico-Funcional do Idoso
Sigla IVCF20
Ano de Criação 2015
Entidade Criadora Nucleo de Geriatria e Gerontologia-Hospital das Clinicas UFMG
Entidade Gestora Nucleo de Geriatria e Gerontologia-Hospital das Clinicas UFMG
Versão Atual 4.0 ou superior
Área(s) de Aplicação Geriatria e Gerontologia


Ivcf20 LOGO.jpg

Classificação Clínico - Funcional do Idoso

A heterogeneidade entre os indivíduos idosos é marcante e progressiva ao longo do processo de envelhecimento.

Envelhecer sem nenhuma doença crônica é mais uma exceção do que a regra (VERAS, 2012). Deste modo, esta é uma informação que não agrega possibilidades de mudança e é por este motivo que foi introduzido um novo indicador de saúde, a capacidade funcional ou funcionalidade global.
Saúde no idoso pode ser definida como a capacidade individual de realização das aspirações e da satisfação das necessidades, independentemente da idade e da presença ou não de doenças.Assim, idosos com o mesmo diagnóstico clínico podem ter a capacidade funcional absolutamente distinta um do outro, o que faz com que essa população seja extremamente heterogênea.

O termo FRAGILIDADE é utilizado para representar a presença de redução da reserva homeostática e/ou da capacidade de adaptação às agressões
biopsicossociais e, consequentemente, maior vulnerabilidade ao declínio funcional.Todavia, o termo fragilidade apresenta várias definições,dificultando sua aplicação na prática clínica.

Para fins de Saúde Pública, utilizamos a definição de fragilidade no idoso e a classificação clínico-funcional sugerida por Moraes (2014).

Quadro: Classificação clínico-funcional dos idosos, por Moraes(2014)


Tabela1 Risco- Menor.PNG


Tabela2- Risco- Menor.PNG


Tabela3- Risco- Menor.PNG

Figura 1,2,3:Classificação clínico-funcional do idoso


Escala Visual de Fragilidade

Escala visual de Vunerabilidade- Menor.png

Figura 4:Escala Visual de Fragilidade

Conceito de IVCF

É um questionário, realizado através de caráter multidimensional, válido, confiável, simples e de rápida aplicação, podendo ser utilizado por qualquer profissional de saúde, ou até mesmo, pelo próprio idoso e seus familiares. Apresenta considerável correlação com a Avaliação Multidimensional do Idoso e alto grau de sensibilidade e considerável especificidade para identificação do IDOSO DE RISCO.

Questionário

O questionário é composto por 20 questões, que abordam os principais marcadores de fragilidade clínico-funcional do idoso. Pontuação total: 40 pontos.

Pode ser respondido online no site:IVCF-20 [1] ou ser impresso no site para ser respondido.

Imagem do Questionário

IVCF20.jpg

Figura 5: IVCF20

O site IVCF-20

O site busca oferecer informações sobre a saúde do idoso, com ênfase na identificação do idoso de risco e na indicação de orientações capazes de preservar ou recuperar sua independência e autonomia. O idoso de risco é aquele indivíduo com 60 anos ou mais que apresenta maior risco de dependência funcional, institucionalização e óbito. Estes dois objetivos são contemplados após o preenchimento de um questionário de saúde do idoso, denominado ÍNDICE DE VULNERABILIDADE CLÍNICO-FUNCIONAL 20 (IVCF-20).

OBJETIVO

• Identificação do idoso frágil (estratificação de risco), que deverá ser submetido à Avaliação Multidimensional do Idoso (Avaliação Geriátrica Ampla) e elaboração do Plano de Cuidados.
• Indicação de intervenções interdisciplinares capazes de melhorar a autonomia e a independência do idoso e prevenir o declínio funcional, institucionalização e óbito, mesmo na ausência da Avaliação Multidimensional do Idoso mais detalhada.
• Planejamento de demanda programada no SUS e na Saúde Suplementar: definição de grupo de idosos que necessitará de atendimento diferenciado na Unidade Básica de Saúde.
• Estruturação e direcionamento da consulta geriátrica: planejamento da consulta especializada do idoso, destacando as dimensões da saúde do idoso que merecem uma investigação mais detalhada.


Como que funciona

O próprio paciente responde ao questionário ou um profissional da área da saúde aplica no idoso para ser respondido. Após o preenchimento do questionário, o idoso receberá um relatório contendo orientações gerais e específicas:

Orientações Gerais: diagnóstico do risco de vulnerabilidade clínico-funcional e as principais dimensões de saúde alteradas, seguindo o formato abaixo:

TABELA ORIETAÇÕES GERAIS.png

Figura 7:Tabela de Orientações Gerais

Orientações Específicas: relatório estruturado com orientações direcionadas aos itens alterados no IVCF-20. Estas orientações visam a manutenção ou a recuperação de sua independência e autonomia, garantindo assim, uma melhor qualidade de vida para o idoso e seus familiares.

Vídeos com exemplos de aplicação do IVCF-20


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<youtube width="350" height="220">yZF8s1CceeA</youtube> <youtube width="350" height="220">xLlRd2ONoVU</youtube>

Conclusão

É notável a escassez de estudos relacionados à adequação de instrumentos de triagem inicial de idosos frágeis em países em desenvolvimento, com fins a sua utilização dentro do contexto de redes de atenção à saúde do idoso. O IVCF-20 é um instrumento de triagem especificamente desenhado para a população idosa brasileira.
Um instrumento de caráter multidimensional, válido, confiável, simples e de rápida aplicação, podendo ser utilizado por qualquer profissional de saúde.
Além disso, não é um instrumento “fim”, que apenas define o grau de vulnerabilidade de um indivíduo idoso, mas, sim, um instrumento “meio”, que indica qual a prioridade no seguimento desse paciente, e que pode possibilitar o acompanhamento clínico necessário em um contexto de rede de atenção à saúde do idoso.


Referências Bibliográficas

  1. RODRÍGUES-MAÑAS, 2013; GORDON, 2014; CLEGG, 2013; GOBBENS, 2010.
  2. BAILER, C., TOMITCH, L. M. B., D’ELY, R. C. S. F. O planejamento como processo dinâmico: a importância do estudo piloto para uma pesquisa experimental em linguística aplicada. Revista Intercâmbio, São Paulo, v. XXIV, p. 129-146, 2011.
  3. MENDES, E. M. As Redes de Atenção à Saúde. Brasília: Organização Pan-americana de Saúde, 2011.
  4. MORAES, E. N. Atenção à saúde do idoso: aspectos conceituais. Brasília: Organização PanAmericana de Saúde, 2012.
  5. MORAES, E. N.; MORAES, F. L. Avaliação Multidimensional do Idoso. 4ed. Belo Horizonte: Folium, 2014.
  6. Site: //https:www.ivcf20.com.br/