Diagnosis-related Group
DRG - Diagnosis Related Groups A classificação do DRG foi desenvolvida na Universidade de Yale, Estados Unidos da América, no final da década de 60. Com o surgimento dos seguros Medicare (Programa norteamericano para assistência a indivíduos com doença debilitante ou maiores de 65 anos) e Medicaid (Programa social norte-americano para indivíduos de baixa renda) o governo norteamericano, como fonte pagadora, passou a ter interesse em uma metodologia que fosse capaz de oferecer informações para o controle de preços dos serviços hospitalares e adotou o método desenvolvido por Fetter e seus colaboradores (1).
O objetivo primário da metodologia dos DRG foi a definição de categorias de pacientes admitidos em hospitais que fossem homogêneas no consumo de recursos assistenciais para a solução de seus problemas de saúde. Na década de 80, o DRG sofreu grande evolução metodológica tornando-se o sistema utilizado pelo governo americano em todo o território estadunidense para avaliação do consumo de recursos para o tratamento hospitalar de pacientes agudos. A partir da década de 90, o uso do DRG foi disseminado em várias partes do mundo (Alemanha, Austrália, Espanha, França, Inglaterra, Itália e Portugal). Nesta mesma época foi incorporado a metodologia a avaliação dos desfechos, óbito, e complicações assistenciais. Torna-se uma metodologia para a gestão da eficiência assim como também da eficácia da produção assistencial do hospital de agudos(1).
[1]Noronha M. Classificação de hospitalizações em Ribeirão Preto: os diagnosis related groups. São Paulo:[sp], 2001, 200 p. Ph.D. dissertation. , Tese (Doutorado em Epidemiologia)-Universidade de São Paulo. Faculdade de Saúde Pública; 2001.