Aplicativos para Educação em Saúde
Aplicativos para Educação em Saúde | |
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Designação | Educação à Distância |
Sigla | EAD |
Ano de Criação | Marco Inicial 1728 - Caleb Philipps |
Entidade Criadora | |
Entidade Gestora | |
Versão Atual | |
Área(s) de Aplicação | Educação |
Introdução
A educação à distância (EAD) é uma modalidade educacional que difere da educação convencional ou presencial. A modalidade à distância é caracterizada pelo uso de tecnologias de informação e comunicação (TIC), onde alunos e professores interagem entre si, de forma virtual, podendo ainda, em alguns casos, haverem encontros presenciais (1). O conceito de EAD é definido oficialmente no Brasil por meio do Decreto nº 5.622 de 19 de dezembro de 2005 (2):
" Art. 1o Para os fins deste Decreto, caracteriza¬-se a Educação a Distância como modalidade educacional na qual a mediação didático-pe¬dagógica nos processos de ensino e aprendi¬zagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos."
Breve Histórico
O primórdio da educação à distância aconteceu em 1728, através do curso de aprendizagem e tutoria por correspondência, oferecido pelo Caleb Philipps, professor do " New Method of Short Hand ". Este curso foi anunciado pela Gazeta de Boston, edição de 20 de março do mesmo ano (3) (4) (5).
" Persons in the Country desirous to Learn this Art, may by having the several Lessons sent weekly to them, be as perfectly instructed as those that live in Boston."
Quase exatos cem anos após o anúncio em Boston, o Instituto Líber Hermondes, na Suécia, disponibiliza a modalidade à distância para mais de 150 mil pessoas. Onze anos depois, em 1840, é inaugurada no Reino Unido, a Faculdade Sir Isaac Pitman, escola pioneira na Europa.
Com o passar dos anos, outras localidades aprimoraram a oferta de educação à distância, até que em 1969 e 1985 são criadas a Fundação da Universidade Aberta no Reino Unido e Fundação da Associação Europeia das Escolas por Correspondência, respectivamente.
No Brasil, em 1976, foi criado o Sistema Nacional de Teleducação e a Universidade de Brasília, a primeira universidade brasileira a oferecer a modalidade à distância para o ensino superior, cria em 1979, cursos por jornais e revistas. Em 2005, através de uma parceria entre o Ministério da Educação, estados e municípios, é criada a Universidade Aberta do Brasil (6).
Educação à Distância em Saúde
O desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, ao longo dos anos, vem possibilitando o surgimento de novas alternativas para os processos de ensino-aprendizagem à distância. Assim, a educação à distância vem constituindo-se como uma ferramenta de grande importância para levar o conhecimento para grandes contingentes de alunos, sem afetar a qualidade metodológica dos serviços oferecidos (7).
As conquistas de novas tecnologias, sendo essas disponibilizadas por meio de textos, vídeos, imagens, sons, etc, possibilita o desenvolvimento de metodologias de ensino que beneficiarão os alunos de cursos da área da saúde, sendo na modalidade à distância ou mesmo nos encontros presenciais (8). O sucesso da comunicação de informações sobre saúde parece advir da democratização do acesso à informação promovida pela internet. Essa rede mundial de disponibilização de dados, possibilita o acesso ao conhecimento por pessoas de diferentes faixas etárias, localidades, etnias, renda e escolaridade (9). O ambiente virtual de aprendizagem (AVA) oferece interação entre aprendizes, abrangendo ferramentas para atuação independente, além de disponibilizar recursos para aprendizagem individual e coletiva. O foco desses ambientes é a aprendizagem e não se pode desenvolver somente o conteúdo a ser ofertado, sobretudo, faz-se impositivo o planejamento de atividades que possibilitam a construção de novos conceitos (10).
Quando é dada a oportunidade ao aluno de ser o guia de seu próprio processo de aprendizagem, o ambiente de aprendizagem virtual em saúde (AVAS) lhe assegura autodirecionamento e capacidade de organizar, de maneira autônoma, seu tempo disponível, permitindo a otimização dos processos internos de memorização e raciocínio (11). Desse modo, o professor passa a assumir o papel de mediador da construção de novos conhecimentos, deixando assim, a postura de somente detentor deste (12).