GeoSaúde

Fonte: aprendis
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GeoSaúde
Sigla GeoSaúde
Designação Sistema de Informação Geográfica
Data de Lançamento 2014/01/08
Entidade Criadora Direção-Geral da Saúde
Entidade Gestora Direção-Geral da Saúde
Versão Atual
Requisitos Técnicos
Tipo de Licenciamento
Arquitetura
Sistema Operativo Público em geral.
Especialidade Médica
Utilizadores Principais
Função Disponibilizar a visualização sob a forma de mapas, gráficos e quadros, todo o tipo de indicadores de saúde.

GeoSaúde - a saúde dos portugueses no mapa

O GeoSaúde é um sistema de informação geográfica (SIG) baseado na web que permite visualizar todo o tipo de indicadores de saúde sob a forma geográfica (mapas), gráficos e quadros, disponibilizado pela Direção-Geral da Saúde (DGS) [1].

Introdução

Este sistema foi criado para a monitorização do Plano Nacional de Saúde (PNS) 2004-2010, e foi inicialmente denominado por WebSIG – Mapas interactivos [1] . Este sistema permite analisar a evolução temporal dos indicadores do PNS 2004-2010 bem como informação demográfica e epidemiológica de cada Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) no âmbito do Plano de Desempenho dos ACES 2010 [2].

A entrada em vigor do novo PNS 2012-2016, com novos programas e indicadores, motivou a modernização desta primeira versão de um SIG baseado na web. O novo SIG denominado por GeoSaúde apresenta melhorias consideráveis comparativamente ao seu antecessor: tem uma interface mais amigável e intuitiva; tem uma maior interatividade entre todos os elementos do mapa; tem mais gráficos à escolha para análise; tem mais formatos disponíveis para exportação e outras funcionalidades [1]. Atualmente, o GeoSaúde tem uma quantidade considerável de indicadores de saúde disponíveis (mais de 200), que podem ser exploradas de muitas maneiras e para muitos propósitos, todos no mesmo lugar [3].


Objetivos

Com a disponibilização do GeoSaúde, a DGS pretende contribuir para a melhoria do acesso à informação relativa aos indicadores de saúde, não apenas a investigadores e decisores mas também a todos os cidadãos interessados e demonstrar também o potencial de servir a múltiplas instituições públicas de saúde que detenham dados com desagregação geoespacial e que os pretendam disponibilizar publicamente [1]. Assim os objetivos deste SIG centram-se na recolha de informação que possibilite a [1], [2]:

  • agregação e integração numa única base de dados da informação proveniente de diferentes fontes;
  • difusão e partilha de informação por diferentes atores;
  • realização de análises espaciais e temporais fundamentais na avaliação de padrões e tendências.


Algumas características

Método de recolha/Fonte

Informação disponibilizada por diversas fontes de dados: INE, Organização Mundial de Saúde, Administração Central do Sistema de Saúde e o MINISTÉRIO Solidariedade, Emprego e Segurança Social, entre outros [3].

Lista de anos recolhidos

Depende do indicador e desagregação geográfica selecionada (de 2004 a 2016) [4].

Periodicidade da recolha

Varia de acordo com o indicador [3].

Âmbito geográfico

Distritos, NUTS 2002, Municípios, Regiões de Saúde, União Europeia, ACES 2009, NUTS III 2002 [4].

Público com acesso

Público em geral.

Meios de acesso à informação

Por navegação na plataforma possibilidade de exportar para [4].

  • Excel;
  • Imagem;
  • Shapefile.
Idiomas

Inglês e Português [4].


Utilização

A obtenção de um mapa, gráfico ou tabela pode ser obtido acedendo ao website GeoSaúde. No lado direito superior da plataforma pode-se aceder ao manual de utilização clicando no botão de ajuda. Para mapear um indicador e visualizar as diferenças de saúde entre as regiões ao longo de um período de tempo definido o primeiro passo é selecionar o indicador desejado. A seleção do indicador pode ser feita de 2 formas diferentes:

  • Digitando algumas palavras (pelo menos 3 sílabas) do indicador desejado na caixa de pesquisa, ou
  • Selecionando o indicador desejado a partir da lista estruturada de indicadores.

Após este passo, o indicador escolhido é mapeada. O mapa padrão consiste nas regiões de saúde, para ambos os sexos e relativamente ao último ano disponível para esses dados. Assim as três dimensões, através da qual se pode explorar os indicadores são [3]

  • unidades administrativas;
  • género;
  • tempo.

A fim de facilitar a visualização dos resultados, o GeoSaúde permite arrastar a seta norte, a legenda e a escala para uma localização mais perto do mapa. O título do mapa pode ser ampliado ou reduzido, basta clicar sobre ele. A exportação de dados tem sido facilitada com a introdução do guia de dados de exportação no ícone de opções. No interface mostra apenas o mapa desejado e os ícones que levam às funcionalidades do GeoSaúde. O fundo de cor cinzenta foi escolhido para evitar a distração relativamente ao mapa, apresentado sob uma rampa de cores amarelo-vermelho, por padrão (Figura 1). Esta é uma rampa de cores quentes e suaves que contrasta com o fundo de cor cinza, sendo o vermelho mais escuro associado com o valor mais alto e o amarelo mais claro associado com o menor. Outras opções de cores estão disponíveis, especialmente concebido para utilizadores daltônicos. Os ícones são intuitivos e fáceis de usar [3].

InterfaceGeoSaude.png

Figura 1 - Interface do GeoSaúde [4].

Todos os indicadores podem ser vistos em termos de toda a população ou por género (homem ou mulher) separadamente. Às vezes, os investigadores de saúde pública (e profissionais de saúde em geral) têm os seus próprios dados e desejam mapear e compartilhá-los com colegas. Este recurso está disponível se eles usarem as mesmas regiões administrativas como GeoSaúde faz. A partilha do mapa pode ser feito, usando o ícone Opções seguido de Partilhar mapa, de 2 maneiras: (1) geração do link que depois pode ser visualizado por qualquer navegador, ou (2) geração de quadro embutido que pode ser colocado numa página web [3].

Limitações

  • As regiões Açores e Madeira ainda não estão incluídas.
  • Em termos de períodos de tempo, no momento, é apenas possível visualizar os indicadores anualmente, apesar do GeoSaúde ter sido projetado para acomodar também dados periódicos mensais, diárias e outros.
  • Dificuldade de atualização dos indicadores em uma base regular, devido à falta de dados, à falta de um número suficiente de séries temporais e à falta de procedimentos internos para buscar regularmente os dados e atualizar GeoSaúde.

Bibliografia

  1. 1,0 1,1 1,2 1,3 1,4 https://www.dgs.pt/em-destaque/dgs-lanca-sistema-de-informacao-geografica-geosaude.aspx (Consultado em 14 de abril de 2016).
  2. 2,0 2,1 http://dis.dgs.pt/2010/03/11/websig-mapas-interactivos/ (Consultado em 16 de abril de 2016).
  3. 3,0 3,1 3,2 3,3 3,4 3,5 Luís Serra, Carla Farinha, Isabel Alves, Paulo Nogueira, New insights into an interactive health mapping tool: GEOSAÚDE, a Portuguese example, Geospatial media, maio de 2015. Disponível em: http://geospatialworld.net/Regions/ArticleView.aspx?aid=31562#sthash.eqWGN0Iv.dpuf (consultado em 16 de abril de 2016).
  4. 4,0 4,1 4,2 4,3 4,4 http://www.geosaude.dgs.pt/websig/v5/portal2/public/index.php?par=geosaude (Consultado em 18 de abril de 2016).