FHIR: diferenças entre revisões
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Revisão das 15h04min de 7 de agosto de 2015
FHIR | |
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Designação | Fast Healthcare Interoperability Resources |
Sigla | |
Ano de Criação | |
Entidade Criadora | Health Level Seven International |
Entidade Gestora | Health Level Seven International |
Versão Atual | 1.0 |
Área(s) de Aplicação | Interoperabilidade |
Fast Healthcare Interoperability Resources
Fast Healthcare Interoperability Resources (FHIR, pronunciado como "Fire"), é um standard para a troca de informações electrónica na prestação dos cuidados de saúde. Apresenta-se como a próxima geração de standards criada pela Health Level Seven (HL7). Combina as melhores aptidões do HL7 v2.x, v3 e CDA, agrupando estas caraterísticas com as novidades de web standards e aplicando um foco maioritário na sua implementação. Esta facilidade de implementação deve-se principalmente ao fato do FHIR utilizar uma tecnologia API(Application programming interface[1]) baseada na web, que inclui serviços de protocolos RESTful[2] baseados em HTTP, na interface de integração usa HTML e CSS, permite a escolha entre JSON e XML para a representação dos dados, e o uso do OAuth[3] para a autorização.
Background
Os Registos Clínicos Eletrónicos (Registo de Saúde Electrónico), cada vez mais são a realidade das instituições prestadoras de cuidados de saúde, com a facilidade e necessidade de movimentação dos pacientes dentro das instituições de saúde, o seu processo clínico, também tem de estar disponível e compreensível em qualquer instância. Mas também, para suporte das decisões clínicas automatizadas e processos automáticos de aprendizagem (machine-learning), por isso estes dados devem ser estruturados e estandardizados. A Health Level Seven (HL7) tem vindo a trabalhar nesta temática nos últimos 20 anos, através da produção de troca de informação na área da Saúde como na modelação da informação em standards. FHIR é uma nova especificação baseada na indústria emergente (smartphones, tablets, etc), mas mais informada através dos anos de experiência e lições em volta dos requerimentos e dos desafios ganhos pela definição e implementação das metodologias já existentes, como o HL7 v2, v3 e CDA, tendo assim um vasto conhecimento já nesta temática que agora se acopla com o surgir do FHIR.
Desenho do FHIR
O FHIR pode não resolver os desafios mais árduos da interoperabilidade na saúde, como políticas diferentes entre instituições, variabilidade nos dados capturados e o contexto em que estes são descobertos. No entanto, aponta como objetivo principal fazer da implementação da troca de dados o mais simples possível, para abrir caminho para a resolução destes árduos desafios da interoperabilidade.
- Foco na Implementação - Fácil de entender para quem desenvolve, muita variada de ferramentas disponíveis(API's).
- Tecnologia web transversal a muitas industrias - é o exemplo da utilização de XML, JSON, HTTP.
- Requer interpretação humana como base da interoperabilidade - Quando as aplicações são incapazes de interpretar dados estruturados, lição aprendida do CDA.
- Conteúdo disponível - FHIR possui licença open source v1.0
- Suporta múltiplas arquitecturas.
Estrutura
As principais estruturas do FHIR são os Resources, References e Profiles.
Resources
São pequenas unidades lógicas de trocas com um comportamento e significado definido. São a mais pequena unidade de transação. Os 150 diferentes tipos de resources cobrem a área da Saúde por inteiro. Exemplos : Paciente; Historial Familiar; Alergias; etc..
Consiste em 3 partes:
- Dados estruturados - Regra dos 80/20, Só incluem elementos que sejam utilizados nas implementações na sua maioria - “We only include data elements if we are confident that 80% of implementations maintaining that resource will make use of the element.” Outros conteúdos vão para as extensões.
- Narrativa - Texto Sumário do conteúdo do resource.
- Extensões - Atributos que suportam os casos não-comuns.
References
São Ligações de um resource para outro. Usando as references, os resources combinam-se de modo a criar uma rede de informação que representa um registo de saúde, os sistemas podem assim navegar nestas ligações e decidir quais os resources que precisam para uma determinada tarefa.
Profiles
Os resources não tem regras em como devem ser usados, esta tarefa recai nos Profiles. Quando existe a troca de dados, ambos os parceiros que a executam é que definem como querem usar os resources e quais as suas relações através do uso dos Profiles. Exemplo: Num determinado hospital pediátrico podem existir regras quanto á requisição de uma cirurgia, que pode pedir informação como, nome dos pais, idade da criança, género, etc. Se alguma dessa informação não está presente, não é considerada uma referencia válida para esse hospital. Os Profiles definem assim perguntas como: Quais os elementos que são requeridos, que códigos de terminologia são utilizados neste sistema e adicionais extensões
Vantagens
As vantagens do FHIR sobre standards já existentes:
- Foco forte na implementação, rápida e fácil de implementar.
- Múltiplas libraries de implementação.
- Não existe restrições para quem usar, free-to-use até ao momento.
- Desenvolvimento evolucionário do caminho do HL7 Versão 2 e CDA - standards podem coexistir.
- Forte fundação em web standards - XML, JSON, HTTP, OAuth, etc.
- Suporte para uma arquitectura RESTful.
- Para facilidade dos developers, um formato facilmente legível é garantido.
- Flexibilidade causada pelos diversos processos dos cuidados de saúde.
Ligações úteis
Para mais informações sobre o tema, recomenda-se as seguintes ligações:
Outras Normas de Comunicação da HL7 International
Designação Terminologia/Standard | Área(s) de Aplicação Terminologia/Standard | |
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FHIR | Fast Healthcare Interoperability Resources | Interoperabilidade |