Registo de Saúde Electrónico: diferenças entre revisões

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== Comunicação integrada e suporte de relatórios ==
== Comunicação integrada e suporte de relatórios ==
O RSE é um instrumento essencial para partilhar e registar informação interdisciplinar e inter-organizacional, melhorando a eficiência, a eficácia e a tempo das comunicações. Adicionalmente, os sistemas de RSE têm que ter ferramentas integradas de comunicação para que haja um bom suporte de elaboração de relatórios clínicos.
O RSE é um instrumento essencial para partilhar e registar informação interdisciplinar e inter-organizacional, melhorando a eficiência, a eficácia e a tempo das comunicações. Adicionalmente, os sistemas de RSE têm que ter ferramentas integradas de comunicação para que haja um bom suporte de elaboração de relatórios clínicos.
'''REFERÊNCIAS'''
Shortliffe, Edward H., and James J. Cimino. Biomedical informatics. Springer Science+ Business Media, LLC, 2014.
Portal da Saúde, Ministério da Saúde (2009)[http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/a+saude+em+portugal/politica+da+saude/discussao/arquivo/registo+electronico.htm]

Revisão das 22h04min de 10 de junho de 2015

Registo de Saúde Eletrónico (RSE)
Mobilidade do RSE
Segurança do RSE

O Registo de Saúde Electrónico(RSE) ou Electronic Health Record ([EHR]link externo na nomenclatura inglesa) é um repositório de informações electrónicas sobre o estado de saúde individual e cuidados de saúde. Estas informações são provenientes de diversas fontes ao longo do tempo de vida de um paciente, e servem diversos propósitos (informação clinica, educação, gestão, legal, Investigação, etc.).


A disponibilidade de informação de saúde de qualidade (relevante, fidedigna, actualizada e atempada) acessível de forma simples, uniforme e segura, no momento e local em que aquela se torna necessária, é fundamental para a que os profissionais de saúde possam prestar um serviço de qualidade. Estas razões demonstram a importância de um registo electrónico de dados de saúde (RSE).


Um RSE deve privilegiar a partilha de informação de saúde, centrada no paciente, orientada para o apoio ao cumprimento da missão dos profissionais de saúde; e fazer um acompanhamento virtual do paciente na sua mobilidade espaço – tempo, materializando-se sempre que o seu acesso é requerido num dado ponto.


Um RSE não é uma simples evolução do registo em papel, onde apenas é registada informação da doença do paciente, orientada ao médico, e nem sempre de fácil acesso tendo em consideração a mobilidade do paciente e acessibilidade à informação. Estes registos são quase sempre de difícil compreensão e estruturação, pelo contrario um RSE pretende focar-se na saúde e não na doença, sendo por isso mais abrangente, integrador, facilitador da comunicação e do apoio à decisão clinica. Um RSE é centrado no paciente e na acessibilidade da informação de saúde de uma forma segura e simples, sempre que a mesma é necessária.



Perspectiva histórica


O conceito de RSE tem evoluído ao longo dos tempos, tendo inicialmente sido desenvolvido com um cariz mais de registo centrado no médico, de apoio à facturação e reembolso. Posteriormente, o seu foco tornou-se centrado no paciente e foram adicionadas componentes funcionais que conferem um conhecimento mais abrangente e integrador aos registos electrónicos.



Desafios futuros


É importante reconhecer que o conceito de RSE não é único nem estático e o que o seu futuro depende de considerações técnicas (hardware, interfaces, integrações) e não técnicas (sociais e organizacionais). Talvez a maior necessidade de liderança e acção incida sobre a componente não técnica, designadamente as questões sociais e organizacionais, que devem ser estabelecidas para o objectivo de promover o RSE como base de um sistema de saúde.



Componentes funcionais


As principais componentes funcionais para um sistema de Registo de Saúde Electrónicos (SRE) são: 1) Visão intergrada dos dados do paciente, 2) Entrada de pedidos clínicos, 3) Apoio à decisão clinica, 4) Acesso a recursos de conhecimento, 5) Comunicação integrada e suporte de relatórios.

Visão integrada dos dados do paciente

A promoção de uma visão integrada dos dados do paciente é um dos principais objectivos do RSE. Este, no qual deve agregar todo o tipo de dados (texto, imagens, vídeos) e informação de saúde (problemas, medicação, notas e exames clinicos, consultas, sumários ADT, etc.). Permite o acesso à informação relevante codificada ou não codificada, através das principais normas de informática médica, independentemente da perspectiva de quem a visualiza e analisa.

Entrada de pedidos clínicos

Esta é uma das mais importantes componentes de um RSE, dado ser ponto de entrada e gestão de pedidos, permitindo aos médicos tomar decisões e realizar acções. A entrada de pedidos electrónicos promove a melhoria da saúde, a redução de erros e custos mais baixos quando comparados com os pedidos em formato não electrónico. Adicionalmente, tornam a interoperabilidade entre os sistemas mais fiáveis e elegíveis na mobilidade dos pacientes.

Apoio à decisão clinica:

Os ensaios clínicos demonstram que os sistemas de alerta de apoio à decisão (e no cumprimento das melhores práticas), melhoram o processo de prestação de cuidados de saúde. Trata-se de uma funcionalidade preventiva onde sugestões de testes, tratamentos, diagnósticos, recomendações, alerta de marcação (ou falhas) são associadas a pacientes elegíveis.

Acesso a recursos de conhecimento

Esta é uma funcionalidade de apoia aos profissionais de saúde em determinadas questões clinicas, tendo por base o acesso a uma base de conhecimentos científicos relevante e dinâmica (PuMed, MedlinePlus, CDC:Center for Disease Control and Prevention´s). Desta forma promove proactivamente informação adicional de apoio à situação clinica.

Comunicação integrada e suporte de relatórios

O RSE é um instrumento essencial para partilhar e registar informação interdisciplinar e inter-organizacional, melhorando a eficiência, a eficácia e a tempo das comunicações. Adicionalmente, os sistemas de RSE têm que ter ferramentas integradas de comunicação para que haja um bom suporte de elaboração de relatórios clínicos.

REFERÊNCIAS

Shortliffe, Edward H., and James J. Cimino. Biomedical informatics. Springer Science+ Business Media, LLC, 2014. Portal da Saúde, Ministério da Saúde (2009)[1]